O Flamengo deve ser o próximo destino de Zeca na sua carreira profissional. Foi o que revelou o próprio lateral ao confirmar que já possui um acordo verbal para reforçar o clube carioca, após conseguir se desvincular do Santos através da Justiça – o time paulista ainda tenta reverter a situação.
“Tenho conversas apalavradas com o Flamengo. Eu ganhei a liminar. Falta viajar para assinar e fazer os exames. Agradeço a Deus e a todos os envolvidos. Espero que o Santos possa progredir na vida dele cada vez mais”, afirmou Zeca em entrevista à RPC, a TV afiliada à Rede Globo no Paraná.
A declaração de Zeca foi dada em Paranavaí, a sua cidade natal, onde participou na noite da última quarta-feira de um jogo festivo, e indica que o seu anúncio como reforço do Flamengo deve ser iminente, dependendo da aprovação nos exames médicos, ainda que o imbróglio jurídico com o Santos possa afetar o seu futuro.
No fim de outubro, Zeca entrou na Justiça contra o Santos solicitando a rescisão do seu contrato com o clube, o que conseguiu através de uma liminar. O clube tenta reverter a decisão, mas ainda não teve sucesso nos recursos judiciais que apresentou.
Para justificar a sua ação, Zeca apontou que não recebeu o que foi acertado em seu vínculo com o Santos, além de ter declarado que temia pela sua integridade física. Ele foi agredido por torcedores do Santos no retorno da equipe do Recife após o empate por 1 a 1 com o Sport, pelo Campeonato Brasileiro, em outubro, além de ter sido duramente criticado por torcedores em pichações na Vila Belmiro.
Formado nas divisões de base do Santos, Zeca, de 23 anos, disputou 141 partidas pelo clube. O lateral tinha contrato com a equipe até 2020. Agora, porém, deve ser anunciado como reforço do Flamengo para 2018.
13º salário – O presidente eleito do Santos, José Carlos Peres, quitou o 13º salário de funcionários e atletas. Embora ainda não tenha assumido o clube de forma oficial, ele obteve o recurso necessário para acertar este honorário. Para fazer o acerto, o futuro mandatário pegou um empréstimo bancário.
Esta era uma das prioridades do dirigente, que descobriu uma dívida de R$ 30 milhões pouco após iniciar a transição no dia 12 deste mês. Parte deste montante era referente ao 13º.