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Wlamir Marques, lenda do basquete brasileiro, morre aos 87 anos

Apelidado de Diabo Loiro, ex-atleta, técnico e comentarista não teve causa da morte revelada

Foto: Divulgação/Corinthians

Lenda do basquete brasileiro, Wlamir Marques morreu nesta terça-feira, aos 87 anos. Ele fez parte da geração de ouro do esporte brasileiro, com o bicampeonato mundial em 1959 e 1963. Também defendeu a seleção nos Jogos Olímpicos e Pan-Americanos, com medalhas de prata e de bronze. Internado no Hospital Santa Magiore, em São Paulo, não teve causa da morte revelada.

A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) lamentou a morte do jogador. “O Disco Voador decolou pela última vez, com destino à eternidade”, escreveu a entidade. Esse foi um dos apelidos que herdou ao longo de sua carreira, em função de sua habilidade de saltar longas alturas.

Nascido em 16 de julho de 1937, em São Vicente (SP), se encantou pelo basquete ainda na infância. Aos dez anos, defendeu o Tumiaru, clube de sua cidade natal. Na juventude, jogou pelo XV de Piracicaba entre 1955 e 1961, onde conquistou seus primeiros títulos, ganhou destaque e passou a defender a seleção nacional.

Wlamir se tornou um ídolo no Corinthians, a partir de 1962, e foi multicampeão brasileiro e paulista. Após encerrar a carreira, o ginásio do clube, no Parque São Jorge, passou a levar seu nome. A camisa 5, que carregou ao longo de sua carreira, também foi aposentada pelo clube. Por fim, em 2023, foi homenageado com o primeiro busto de um atleta de basquete na sede do time.

O “Diabo Loiro”, como era chamado, também herdou a camisa 5 da seleção brasileira ainda na década de 1950. Disputou seu primeiro Mundial de basquete em 1954 e ficou com o vice-campeonato na edição disputada no país.

Em Mundiais, soma duas medalhas de ouro e duas de prata. Em Jogos Olímpicos, levou o bronze nas edições de Roma-1960 e Tóquio-1964. Ainda colecionou três pódios no Pan, em 1955, 1959 e 1963. Todos esses títulos, somados, o imortalizaram no Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil e do basquete.

Wlamir se aposentou da seleção brasileira em 1970, após o Mundial da Iugoslávia, no qual conquistou o vice-campeonato com a equipe. Depois, seguiu com os trabalhos no basquete como treinador e comentarista, com passagens pela ESPN Brasil e TV Globo.

Via Estadão Conteúdo

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