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Vulcão Kilauea volta a entrar em erupção

SERVIÇO GEOLÓGICO DOS EUA/ VIA AP

O vulcão Kilauea, no Havaí, voltou a entrar em erupção nesta quinta-feira, 30 de setembro, com “força total”, informou o Serviço Geológico dos Estados Uni­dos (USGS). A erupção não ocorre em área residencial e as autoridades garantem que não existe perigo imediato para os moradores.

A última vez que o vulcão Kilauea entrou em erupção foi em dezembro de 2020, mantendo-se em ativida­de durante cinco meses, até maio. Ontem, o vulcão – um dos mais ativos no mundo – voltou a expelir lava. “O que antes era um lago de lava em arrefecimento, é agora uma nova erupção fissural”, disse o USGS no Twitter.

Na rede social, o Servi­ço Geológico explica que a erupção está confinada a uma cratera no cume do vul­cão, apelidada de Halemau­mau. “As emissões de gases degradarão a qualidade do ar, mas a atividade da lava está apenas no topo [do vulcão]”.

A erupção ocorreu numa área não residencial, es­tando confinada ao Parque Nacional de Vulcões do Ha­vaí. David Phillips, um dos cientistas responsáveis pelo observatório, disse à CNN que não existe perigo ime­diato para os residentes.

Phillips alerta, no entan­to, que a atividade vulcânica pode durar meses. O Obser­vatório de Vulcões Havaianos do USGS aumentou o nível de alerta para “perigoso” no início do dia, depois de regis­tar um aumento nas ativida­des sísmicas na noite anterior.

“O aumento da atividade sísmica e as mudanças nos padrões de deformação do solo na cúpula do Kilauea começaram a ocorrer apro­ximadamente ao meio-dia de quarta-feira (29), in­dicando o movimento do magma na subsuperfície”, acrescentou o USGS.

O observatório explica que essa erupção é muito semelhante a muitas outras que ocorreram no cume do Kilauea nos últimos séculos. “Até agora, de fato, é muito semelhante à erupção mais recente, de dezembro de 2020 a maio de 2021. Ele está libertando a pressão que se acumula entre as erupções – um processo muito cíclico”, acrescenta no Twitter.

“O vulcão entrou numa fase de atividade cíclica, não muito diferente dos anos 50 e início dos anos 80, com frequentes erupções. É um dos vulcões mais ativos do mundo”, diz o Serviço Geo­lógico dos Estados Unidos. Em 2018, o vulcão entrou em erupção e destruiu mais de 700 casas, o que obrigou a retirada de vários moradores.

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