O Parlamento Europeu reelegeu nesta quinta-feira, 18 de julho, Ursula von der Leyen para um segundo mandato de cinco anos como presidente da Comissão Europeia, dando-lhe uma maioria confortável e evitando um possível vácuo de liderança.
Von der Leyen ergueu os dois punhos em sinal de vitória enquanto a presidente do Parlamento, Roberta Metsola, lia o resultado no plenário. Ela considerou a sua reeleição uma vitória para os seus apoiadores, legisladores que ela chamou de “pró-europeus, pró-Ucrânia e pró-Estado de direito”.
Uma clara maioria de 401 parlamentares na legislatura de 720 assentos votou pela democrata-cristã alemã, depois de um discurso no qual ela se comprometeu a ser uma líder forte para a Europa em um tempo de crise e polarização.
A votação secreta ocorreu logo após os fortes ganhos da extrema direita nas eleições do mês passado para o Parlamento Europeu. O partido italiano de extrema-direita Liga afirmou num comunicado que a vitória de von der Leyen “traiu o voto de milhões de eleitores que pediam mudanças e que agora sofrerão as escolhas perversas dos extremistas verdes”.