A 18ª edição do mutirão organizado pelo grupo “Voluntários do Sertão”, que está em Santaluz, no interior da Bahia, desde sábado passado, 28 de abril, já promoveu 45 mil ações na cidade. São dias de trabalho intenso que envolve centenas de profissionais de Ribeirão Preto e região – dedicaram praticamente uma semana para o atendimento no sertão baiano.
Médicos, enfermeiros, dentistas, protéticos, estudantes de medicina, advogados, jornalistas, entre outros profissionais, ficarão em Santaluz até este domingo, 6 de maio. O projeto bateu novos recorde de atendimento na cidade e nos povoados do entorno. Cerca de 350 pessoas participam desta 18ª edição.
Até esta sexta-feira (4), os voluntários haviam realizado 28 892 atendimentos nas áreas de cardiologia, clínica médica, dermatologia, endocrinologia, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, gastroentereologia, ginecologia, odontologia, oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia, pediatria, psicologia, psiquiatria, reumatologia e enfermagem.
Mais de 1.500 cirurgias – Nesta edição foram realizadas 1.649 cirurgias de média complexidade, além de encaminhamentos de casos mais urgentes para hospitais da cidade e da região. As especialidades atendidas nos centros cirúrgicos foram dermatologia, oftalmologia (catarata), urologia e cirurgia geral. A ação dos profissionais também contabilizou 4742 exames clínicos.
A população da região também foi beneficiada com a entrega de 125 próteses, 2.052 óculos e mais de sete mil medicamentos. Todo o material foi obtido graças a empresas parceiras do projeto. “Encerramos mais uma edição com total sucesso. Fomos recebidos com muito amor pela população local e isso aumenta nossa motivação para outras ações do Voluntários do Sertão”, destaca o empresário e organizador do programa Doreedson Pereira, mais conhecido como Dorinho.
Santaluz fica a 1.900 quilômetros de Ribeirão Preto e a 288 de Salvador. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população estimada era de pouco mais de 38 mil habitantes no ano passado. A organização não-governamental sempre fica em um município com infraestrutura para abrigar a ação, mas atende a população carente de cidades vizinhas. O projeto é anual e a escolha da próxima cidade a ser atendida ocorrerá somente no final de 2018.