O grande vitorioso da eleição do último domingo, sem a menor dúvida, foi o povo brasileiro que, de forma ordeira, compareceu às urnas para demonstrar sua opção entre as alternativas políticas a ele apresentadas: ou o retorno do PT, com todo o seu saldo de malfeitos, ou a perspectiva de novos tempos para a nossa democracia representada pela candidatura de Jair Messias Bolsonaro. Com a eleição de Bolsonaro, encerrou-se o ciclo de disputas entre o PT e o PSDB, iniciando-se uma nova fase de alternância de poder.
Em seu primeiro pronunciamento, logo após a confirmação de sua vitória com uma vantagem superior a 10 milhões de votos sobre o seu adversário, Bolsonaro comprometeu-se a defender a Constituição, a democracia e a liberdade. “O que ocorreu hoje nas urnas” – enfatizou – “não foi a vitória de um partido, mas a celebração de um país pela liberdade. O compromisso que assumimos com os brasileiros foi o de fazer um governo decente, comprometido exclusivamente com o país e com o nosso povo. E eu garanto que assim será”.
Enquanto Bolsonaro falava, em seu primeiro pronunciamento, em união e na construção de uma Nação da qual todos nós orgulhemos, Haddad – dirigindo-se a militantes num hotel paulistano – além de não cumprimentar o vencedor, conforme é uma praxe democrática, insistiu nas teses de “golpe” contra a “presidenta” e da “prisão injusta” de Lula. Falou, apenas, em nome daqueles que digitaram o seu número numa urna e dentro da única preocupação de fazer seu partido voltar ao poder; o PT – sem qualquer dúvida – é insistente ao provar se importar mais consigo mesmo do que com o país…
Já João Doria – em sua primeira manifestação como governador eleito de São Paulo – falou como um estadista. “Vamos governar para todos os brasileiros de São Paulo” – proclamou – “pois todos são absolutamente iguais e serão tratados da mesma maneira, com a mesma dedicação e esforços”. Márcio França, por sua vez – ao contrário de Haddad em relação a Bolsonaro – não apenas cumprimentou Doria pela sua vitória “desejando-lhe toda a sorte do mundo, que ele tenha sucesso; acima de nós” – sublinhou – “está todo o povo de São Paulo, os brasileiros”.
Apoiando a chapa “BolsoDoria” – assim como o meu filho, vereador Mauricio Gasparini – sinto-me, claro, feliz com as eleições de Bolsonaro e João Doria porque eles representam um novo jeito de administrar e de fazer política. O Brasil e São Paulo podem esperar, tenho convicção, dias melhores…
A democracia, indubitavelmente, saiu fortalecida com os resultados do último domingo; venceram, afinal de contas, os mais qualificados! Cabe-lhes, agora, a partir do dia 1º de janeiro de 2019 dar, aos seus eleitores, a resposta por eles esperada na forma de administrações honestas e transparentes com absoluto respeito ao interesse público.