Do jeito que a coisa vai, em breve o Aeroporto Leite Lopes voltará ao seu estado original, ou seja, uma escola de pilotos. Não que isso não seja uma missão honrosa. Mas o sonho de uma grande capital californiana, resultará em uma capital da história daquilo que poderia ser e não foi. Temos o terminal de cargas mais fechado do mundo. A coitada da TEAD fica somente na expectativa. Quem sabe um dia, os herdeiros da empresa, possam erguer um busto de seus finados pais, pela paciência e esperança infinita.
Do jeito que vamos, no futuro Ribeirão Preto pertencerá à comarca de São Carlos, que agora também já tem o seu aeroporto internacionalizado. Basta verificar os números de Campinas e Ribeirão Preto. De Viracopos e do Leite Lopes. Estamos perdendo de goleada.
A receita prevista para este ano em Campinas é infinitamente maior que a de Ribeirão. O fluxo de passageiros, bate record a cada mês. Andar pelas Rodovia D. Pedro e Fernão Dias, que ficam entre eixo Campinas e Guarulhos, é a constatação do óbvio. Tudo causado pelos dois maiores aeroportos do pais – Viracopos e Cumbica.
Viracopos tem recebido vultosos investimos e não tem perdido tempo. Haja vista que é aeroporto de maior pontualidade e o primeiro a conseguir ISSO 9001 no Brasil. Faz por merecer. Enquanto isso, a nossa região, recebe o projeto de logística INTERVALES que fica entre Uberaba e Uberlândia. Além de um aeroporto internacional de cargas e passageiros, contará com entreposto ferroviário (que já está em operação), dentre outras coisas. Tem ainda em Araguari, o terminal integrador que liga a região ao porto de Tubarão em Vitória.
A par disso, o nosso querido e valoroso Aeroporto Leite Lopes vai minguando, apesar de promessas infindáveis e não resolvidas.
Vale a máxima do futebol, quem não faz, toma.
A Califórnia Brasileira vai perdendo de goleada.