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Violência doméstica faz 6 vítimas em RP

LÚCIO MENDES

Seis casos de agressão con­tra mulheres foram registrados em boletins de ocorrência neste final de semana, entre sábado (23) e domingo, 24 de março, no plantão da Central de Flagran­tes de Ribeirão Preto. As seis vítimas denunciaram maridos, namorado e um sobrinho com base na Lei Maria da Penha, so­bre violência doméstica.

No Jardim Cândido Porti­nari, na Zona Leste da cidade, uma mulher de 31 anos fugiu de casa e procurou a Central de Flagrantes para denunciar o ma­rido, que a teria agredido por 24 horas seguidas. Ela relatou que a violência teve início quando o marido suspeitou, sem motivos, que estava sendo traído. Na de­legacia, ela disse que estava com medo porque o agressor possui uma arma. A mulher pediu me­dida protetiva. O homem será chamado para depor, no curso das investigações.

Na Zona Noroeste da cidade, o caso foi registrado no Jardim Paiva, às 18h30 de sábado (23). Uma inspetora de 39 anos diz no BO que o marido estava “altera­do emocionalmente”, embriaga­do e desferiu golpes de martelo que a atingiram. Além disso, ainda teria tentado feri-la com uma faca, mas ela fugiu de casa. O caso está sob investigação do 3°Distrito Polícial.

Ainda no sábado (23), o terceiro caso teria ocorrido no Jardim Zara, na Zona Leste. Conforme descrito no BO, um motorista de 36 anos foi preso em flagrante depois de agredir a esposa com socos no rosto. A ví­tima perdeu dois dentes e passou por atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da avenida Treze de Maio, no Jar­dim Paulista.

Na última hora do sábado (23), a violência faria outra víti­ma, uma auxiliar de cozinha de 24 anos, no Parque Industrial Avelino Alves Palma, na Zona Norte. Ela esclarece no boletim de ocorrência que terminou com o ex-marido há nove me­ses, mas ele não aceita a sepa­ração e teria ido até a casa dela para agredi-la com socos, além de proferir ameaças de morte. Até o momento, ele não foi preso.

No domingo (24), a violên­cia contra uma mulher teria ocorrido no início da madru­gada. Uma estudante de 27 anos diz que, após uma discussão, foi agredida pelo namorado, um médico de 29 anos, que foi preso em flagrante, pagou fiança de R$ 1 mil e acabou liberado.

Outra ocorrência grave foi registrada às 23h48, no bairro Recanto Cruzeiro do Sul, Zona Leste do município. Um jovem de 20 anos teria agredido a tia que o criou, com socos e chu­tes. A suspeita é de que ele esta­va bêbado. Preso em flagrante, o indiciado teve fiança arbitra­da em R$ 3 mil, mas não pagou e nesta segunda-feira (25) foi levado ao Fórum Estadual de Justiça e apresentado na audi­ência de custódia.

Em 67 dias, 120 mulheres foram assassinadas no País, a maioria por ex-companheiros. De acordo com informações da segunda edição do estudo Visí­vel e Invisível – A Vitimização de Mulheres no Brasil e do 12º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2017, a cada nove minutos, uma mulher sofreu es­tupro. Além disso, diariamente, 606 casos de lesão corporal do­losa – quando é cometida inten­cionalmente – enquadraram-se na Lei Maria da Penha.

Entre os crimes praticados destaque para a violência do­méstica, espancamento, femini­cídio, estupro, assédio, ameaça, abuso dentro de casa, no traba­lho e em locais públicos. Nú­meros da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Ribeirão Preto apontam, que, em média, a unidade emite 200 medidas protetivas por mês e registra de 40 ocorrências por dia.

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No Jardim Cândido Porti­nari, na Zona Leste da cidade, uma mulher de 31 anos fugiu de casa e procurou a Central de Flagrantes para denunciar o ma­rido, que a teria agredido por 24 horas seguidas. Ela relatou que a violência teve início quando o marido suspeitou, sem motivos, que estava sendo traído. Na de­legacia, ela disse que estava com medo porque o agressor possui uma arma. A mulher pediu me­dida protetiva. O homem será chamado para depor, no curso das investigações.

Na Zona Noroeste da cidade, o caso foi registrado no Jardim Paiva, às 18h30 de sábado (23). Uma inspetora de 39 anos diz no BO que o marido estava “altera­do emocionalmente”, embriaga­do e desferiu golpes de martelo que a atingiram. Além disso, ainda teria tentado feri-la com uma faca, mas ela fugiu de casa. O caso está sob investigação do 3°Distrito Polícial.

Ainda no sábado (23), o terceiro caso teria ocorrido no Jardim Zara, na Zona Leste. Conforme descrito no BO, um motorista de 36 anos foi preso em flagrante depois de agredir a esposa com socos no rosto. A ví­tima perdeu dois dentes e passou por atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da avenida Treze de Maio, no Jar­dim Paulista.

Na última hora do sábado (23), a violência faria outra víti­ma, uma auxiliar de cozinha de 24 anos, no Parque Industrial Avelino Alves Palma, na Zona Norte. Ela esclarece no boletim de ocorrência que terminou com o ex-marido há nove me­ses, mas ele não aceita a sepa­ração e teria ido até a casa dela para agredi-la com socos, além de proferir ameaças de morte. Até o momento, ele não foi preso.

No domingo (24), a violên­cia contra uma mulher teria ocorrido no início da madru­gada. Uma estudante de 27 anos diz que, após uma discussão, foi agredida pelo namorado, um médico de 29 anos, que foi preso em flagrante, pagou fiança de R$ 1 mil e acabou liberado.

Outra ocorrência grave foi registrada às 23h48, no bairro Recanto Cruzeiro do Sul, Zona Leste do município. Um jovem de 20 anos teria agredido a tia que o criou, com socos e chu­tes. A suspeita é de que ele esta­va bêbado. Preso em flagrante, o indiciado teve fiança arbitra­da em R$ 3 mil, mas não pagou e nesta segunda-feira (25) foi levado ao Fórum Estadual de Justiça e apresentado na audi­ência de custódia.

Em 67 dias, 120 mulheres foram assassinadas no País, a maioria por ex-companheiros. De acordo com informações da segunda edição do estudo Visí­vel e Invisível – A Vitimização de Mulheres no Brasil e do 12º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2017, a cada nove minutos, uma mulher sofreu es­tupro. Além disso, diariamente, 606 casos de lesão corporal do­losa – quando é cometida inten­cionalmente – enquadraram-se na Lei Maria da Penha.

Entre os crimes praticados destaque para a violência do­méstica, espancamento, femini­cídio, estupro, assédio, ameaça, abuso dentro de casa, no traba­lho e em locais públicos. Nú­meros da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Ribeirão Preto apontam, que, em média, a unidade emite 200 medidas protetivas por mês e registra de 40 ocorrências por dia.

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