FALE COMIGO
Para os que gostam do gênero este filme é um prato cheio. Terror no estilo perturbador mostrando que não é nada legal brincar as forças sobrenaturais, pois este tipo de diversão pode virar um terrível pesadelo. Este é o foco deste filme que começa quando Mia (Sophie Wilde), após a morte de sua mãe Rhea (Alexandria Steffensen) e uma relação complicada com o pai Max (Marcus Johnson), vai morar com a família de sua melhor amiga, Jade (Alexandre Jensen), sua mãe e seu irmão mais novo, Riley (Joe Bird). Em uma festa em que ela decide participar, um grupo de amigos encontra uma misteriosa mão embalsamada e descobre que ela tem o poder de invocar os espíritos. Fascinados com esta descoberta, eles e Mia decidem entrar nesta brincadeira. Após a empolgação inicial, logo esta brincadeira toma um caminho perigoso quando um deles extrapola e, acidentalmente, abre uma porta para o mundo espiritual. A partir desse acontecimento, todos ficam expostos a ameaças apavorantes e cada um deles vai ter que enfrentar uma terrível escolha, descobrir em quem confiar: nos mortos desta outra dimensão ou nos vivos do lado de cá. O que se segue são momentos de grande tensão conforme eles vão perdendo o controle da situação e Mia fica completamente assombrada com esta macabra experiência. A trama consegue prender a atenção do espectador com uma constante e perturbadora tensão. Ponto para a atuação de Sophie Wilde. Terror de primeira. A direção e da dupla de irmãos Danny e Michael Philip, estreando em longa metragem.