Tribuna Ribeirão
Política

Vereadores aprovam projeto de reposição

O projeto que faz alterações no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) do funcionalis­mo público de Ribeirão Preto, com o objetivo de repor aos sa­lários da categoria o valor do ex­tinto prêmio-incentivo, foi apro­vado na sessão desta terça-feira, 28 de novembro, na Câmara de Vereadores – os parlamentares , na verdade, votaram um substi­tutivo encaminhado pelo Execu­tivo e que chegou à Casa de Leis por volta das 17h30.

Apesar do pouco tempo para avaliação, a Comissão de Justiça e Redação – a popular Comissão de Constituição e Justiça (CCS) – elaborou uma série de emen­das, todas aprovadas junto com o substitutivo. Uma das suges­tões retira o que Isaac Antunes (PR) chamou de “blindagem” aos procuradores do município – são 23 advogados, com salário médio acima de R$ 25 mil.

De acordo com o Sindicato dos Servidores Municipais de Ri­beirão Preto (SSM/RP), a prefeitu­ra tentava com um artigo reajustar em 30% os já altos salários dos procuradores. Outra emenda su­pressiva retira o artigo que trata do quinquênio e da sexta-parte, que seriam calculados sobre o salário­-base – será sobre o vencimento bruto. A terceira emenda supres­siva retira do projeto o artigo que estabelecia seis faltas abonadas por ano – voltam a ser doze.

O presidente do SSM/RP, Laerte Carlos Augusto, falava na tribuna quando foi questionado por Marco Antônio Di Bonifácio, o Boni (Rede Sustentabilidade, vice-presidente da Câmara). Ele indagou se a categoria – que lotava o plenário – era a favor ou contra a votação do substitutivo na ses­são de ontem. O sindicalista não respondeu. O substitutivo acabou entrando na pauta e foi aprovado.

O Sindicato dos Servidores Municipais anunciou logo em se­guida que irá entrar na Justiça pra “corrigir as inconstitucionalidades do projeto”. A entidade já emi­tiu dois pareceres – um técnico e outro jurídico – apontando que a categoria terá perdas e para a in­constitucionalidade da medida.

Deve pedir mais uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra a Câmara. Já o go­verno Duarte Nogueira Júnior (PSDB) havia avisado que se a proposta não fosse aprovada on­tem, os funcionários teriam o salá­rio reduzido já em 6 de dezembro, quando será depositada a folha de novembro. Não há mais esse risco. Trabalhadores levaram cartazes e camisetas pedindo a aprovação.

O prêmio-incentivo foi extin­to depois que a Procuradoria-Ge­ral de Justiça (PGJ) moveu uma Adin, considerada procedente pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP). A gratificação era paga desde 1994. Para a maioria dos funcionários públicos, é, em média, de R$ 510 e corresponde a 25% do salário-base (mas den­tro dos limites mínimo de R$ 294 e máximo de R$ 588), mais 3% de produtividade.

Para os professores, é de 25%, mas a categoria tem dez diferentes cargas horárias de trabalho e 27 ní­veis salariais. No caso dos médicos e dos d entistas, o prêmio-incenti­vo corresponde a mais da metade do salário. Para os formados em medicina, é e 47% do salário-ba­se, mais 25% e mais 3% de pro­dutividade. Já os profissionais de odontologia recebem 28%, mais 25% e mais 3%.

Postagens relacionadas

Maia: falta de apoio de senadores do NE à PEC paralela não facilita tramitação

Redação 1

Distribuição de carnês do IPTU começa dia 16

Redação 1

Temer decidiu, a princípio, não recorrer, diz Marun

Redação 1

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade. Aceitar Política de Privacidade

Social Media Auto Publish Powered By : XYZScripts.com