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Vereadores acatam veto à LDO de 2024

SÉRGIO FIGUEIREDO/CÂMARA

A Câmara de Ribeirão Preto acatou o veto parcial do prefeito Duarte Nogueira (PSDB) a cinco de oito emen­das parlamentares apresen­tadas à Lei de Diretrizes Or­çamentárias (LDO, número 48/2023) de 2024. A votação ocorreu na sessão de quinta­-feira, 17 de agosto.

Treze vereadores foram favoráveis ao acolhimento do veto, houve seis abstenções e três votos contrários. Segun­do consta no Diário Oficial do Município (DOM), cinco de oito emendas foram veta­das. A Câmara de Vereadores aprovou o texto final em 29 de junho. A sanção ocorreu em 21 de julho.

A prefeitura de Ribei­rão Preto prevê orçamento de R$ 4.512.639.062, contra R$ 4.309.988.134 deste ano, acréscimo de R$ 202.650.938 e alta de 4,70%, valor recor­de para a cidade. Deste total, R$ 3.872.474.266 são da ad­ministração direta (85,8%) e R$ 640164.796, da indireta (14,2%).

De acordo com a proposta, a arrecadação de tributos deve passar de R$ 1.411.500.000 para R$ 1.562.033.133. São R$ 150.533.133 a mais, cres­cimento de 10,7%. O projeto recebeu oito emendas, e fo­ram vetadas uma do verea­dor Marcos Papa (Podemos) e quatro da Comissão de Fi­nanças, Orçamento, Fiscali­zação, Controle e Tributária da Câmara.

No total, somavam R$ 45.220.000 para ações e obras. Elaborada anualmen­te, a LDO funciona como elo entre a Lei Orçamentária Anual (LOA), que estima as receitas e fixa as despesas de cada repartição da prefeitura para o ano seguinte, e o Plano Plurianual (PPA), que plane­ja as ações de médio prazo da prefeitura, previstas para o quadriênio.

Assim, a lei de Diretrizes Orçamentárias ajusta possí­veis alterações nesse planeja­mento e aponta as priorida­des da administração pública para o ano seguinte. Serve de base e é um esboço da Lei Or­çamentária Anual, o poplar Orçamento Municipal.

Em 1º de setembro do ano passado, a Câmara de Ribei­rão Preto acatou o veto par­cial do prefeito Duarte No­gueira (PSDB) ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentá­rias (LDO) de 2023. Das oito emendas parlamentares, sete foram vetadas pelo tucano sob o argumento de inconsti­tucionalidade.

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