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Vereador requer lista de contratos sem licitação

ALFREDO RISK/ ARQUIVO TRIBUNA

A Câmara de Vereadores aprovou na sessão de terça-fei­ra, 6 de agosto, requerimento de autoria de Marinho Sam­paio (MDB) que pede informa­ções à prefeitura de Ribeirão Preto sobre todas as compras e contratações realizadas pelo município, desde o inicio de 2017 – na gestão Duarte No­gueira Júnior (PSDB) – com dispensa de licitação. O pedido de informações foi aprovado por 22 parlamentares.

Não votaram Adauto Hono­rato, o “Marmita” (PR), e Isaac Antunes (PR). Já Alessandro Maraca (MDB) e Waldyr Villela (PTB) não estavam presentes na sessão por motivos de saú­de. Agora, o requerimento será encaminhado para o Execu­tivo, que terá 15 dias corridos para responder ao parlamen­tar. Este prazo pode ser pror­rogado pelo mesmo período, mas a administração é obriga­da a fornecer as informações.

O requerimento teve como uma das motivações a recente contratação da Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabili­dade e Economia (Fundace) para a elaboração de um estu­do sobre a crise financeira do município, com apontamen­to de medidas para resolvê -la. O contrato, com validade de doze meses, terá custo to­tal de R$ 547,2 mil e foi feito sem concorrência por meio de dispensa de licitação. A publicação foi feita no Diário Oficial do Município (DOM) de 24 de julho.

O vereador argumenta ain­da que as dispensas de licitação deveriam ficar restritas a casos emergenciais e de inquestio­nável interesse público. Para ele, este requisito nem sempre fica claro já que não é possível compreender detalhes de de­terminados contratos firma­dos pelo município. Questio­nada sobre os motivos para a dispensa de licitação no caso específico da Fundace, a prefeitura de Ribeirão Preto informou que todas as insti­tuições cotadas eram da Uni­versidade de São Paulo (USP).

“Por esse motivo estão pre­sentes os requisitos para a dis­pensa de licitação. Os princi­pais fatores que impulsionam a necessidade do estudo é a crise financeira que a Prefeitu­ra se encontra principalmente por conta do IPM (Instituto de Previdência dos Municipiários (IPM)”, diz parte do texto. As entidades citadas pela prefeitu­ra são a Fundace, a Fundação Instituto de Administração (FIA) e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) todas ligadas à USP.
Em recente nota enviada ao Tribuna, a Fundace afirmou que em se tratando de contra­tação com o poder público, a verificação quanto ao cum­primento das exigências legais pelos órgãos de controle é me­dida natural e esperada e, por isso, sempre pautou sua atua­ção no cumprimento irrestrito da Lei, dos contratos em qual­quer relação da qual faça parte.

“Por ser uma instituição in­cumbida estatutariamente de pesquisa e ensino, com inques­tionável reputação ético-pro­fissional e sem fins lucrativos, a Fundace já atuou em vários projetos da Administração Pública direita e indireta aten­dendo à todos os requisitos do inciso XIII, do art. 24, da Lei das Licitações (nº 8.666/1993), que autoriza a dispensa de lici­tação”, finaliza a nota.

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