Tribuna Ribeirão
Política

Vereador cobra base da PM no Cristo Redentor

JF PIMENTA/ ARQUIVO

O vereador Igor Oliveira (MDB) quer que o governo do Estado de São Paulo instale uma base da Polícia Militar no Jardim Cristo Redentor – antigo resi­dencial Vida Nova Ribeirão e popularmente chamado de “Pa­caembu” –, novo bairro na Zona Oeste de Ribeirão Preto. Com 6.991 casas e uma população de cerca de 30 mil habitantes, o conjunto habitacional é maior que muitas cidades da região, mas não tem uma base da Polí­cia Militar.

Para efeito de comparação, para atingir o total de moradores do novo conjunto é preciso juntar a população de Dumont (9.868), Guatapará (7.656), Taiúva (5.566) e Nuporanga (7.432), cidades da região Metropolitana de Ribei­rão Preto. Para tentar viabilizar a unidade policial, o vereador, que afirma ter recebido de moradores reclamações sobre roubos e furtos no local, sugeriu ao Estado a ins­talação de uma base fixa para me­lhorar a questão logística e facilitar o trabalho da PM.

O bairro fica no Anel Viário Norte – Rodovia Alexandre Balbo (SP-328), e a distância de regiões mais centrais da cidade dificulta­ria a ronda permanente da Polí­cia Militar Os furtos acontecem, regra geral, no horário em que os imóveis estão vazios, quando os moradores saem para trabalhar ou estudar. Os larápios levam de tudo: pias, esquadrias, lâmpadas, eletrodomésticos, fiação, etc.

Através de ofício enviado na semana passada ao governador João Dória (PSDB) e ao secretá­rio de Segurança Pública, general João Camilo Pires de Campos, Igor Oliveira cobra a instalação da base. “Entendemos a imedia­ta necessidade a instalação de uma base fixa da Polícia Militar no bairro, a fim de proteger a po­pulação e de mostrar que a força policial do Estado se faz presen­te”, afirma o emedebista.

Ele garante ainda que manterá novos contatos com o governo do Estado para reafirmar a solicitação dos moradores. “Não é possível sair para trabalhar com a cabeça tranquila sabendo que tudo o que está em casa pode ser fur­tado.Vou manter contato cons­tante com o governo do Estado. Não sou eu quem está pedindo, são os moradores. Não se pode sair para trabalhar com a cabe­ça tranquila sabendo que tudo o que está em casa pode ser furta­do. Isso tem que acabar”, afirma.

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