Tribuna Ribeirão
Mundo

Venezuela – Brasil reconhece Guaidó como presidente interino

O Brasil foi um dos primei­ros países na América Latina a reconhecer Juan Guaidó como presidente interino da Venezue­la. Em sua conta no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro (PSL), que está participando do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, postou mensagem de apoio a Guaidó e reiterou a co­laboração brasileira ao governo recém-declarado.

“O Brasil apoiará política e economicamente o processo de transição para que a democracia e a paz social voltem à Venezue­la”, disse na rede social. O Minis­tério das Relações Exteriores do Brasil também divulgou comu­nicado sobre o reconhecimento de Guaidó. Ele está rapidamen­te ganhando o apoio de líderes mundo afora: Brasil, Estados Unidos, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador e Peru já reconhece­ram a presidência de Guaidó

Em diversas cidades do país, ocorrem atos contra e a favor do presidente Nicolás Maduro. Guaidó, que é o presidente da Assembleia Nacional, se decla­rou presidente interino da Ve­nezuela. “Hoje, 23 de janeiro de 2019, em minha condição de presidente da Assembleia Na­cional, invocando os artigos da Constituição Bolivariana da Re­pública da Venezuela, ante Deus todo poderoso, juro assumir formalmente as competências do Executivo Nacional como presidente encarregado de Ve­nezuela”, afirmou.

Antes do juramento, Guai­dó reiterou a promessa de anis­tia aos militares que abando­narem Maduro e apelou para que fiquem “do lado do povo”. Segundo ele, é preciso reagir à “usurpação” do poder por par­te do presidente da República, instaurar o governo de transi­ção e eleições livres. De acordo com o Observatório Venezue­lano da Coletividade Social (OVCS), foram registrados confrontos entre manifestantes contra o atual governo e forças policiais. Um adolescente, se­gundo a entidade, foi baleado.

Nicolás Maduro qualifi­cou como uma “tentativa de golpe”, orquestrada pelos Es­tados Unidos, a declaração de mais cedo do presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, que se autointitu­lou “presidente encarregado” do país. Segundo Maduro, o “governo imperialista” dos EUA busca impor um “golpe de Estado”, o que ele diz que evitará. Ele rompeu relações diplomáticas com a adminis­tração de Donald Trump.

Postagens relacionadas

Novos casos de ebola são detectados no Congo

William Teodoro

Papa reconhece abusos sexuais de padres e bispos contra freiras

Redação 1

Beryl causa morte e cresce a categoria 5 

Redação 2

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade. Aceitar Política de Privacidade

Social Media Auto Publish Powered By : XYZScripts.com