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Vendedora com fratura em ambas as pernas enfrenta falta de ambulância “e tem alta sem cirurgia”, diz marido

Foto: Arquivo Pessoal

A família da vendedora Natália Silva Lima, de 25 anos, que sofreu um acidente de trânsito no último sábado (17) e teve fratura em ambas as pernas, entrou em contato com o Tribuna para questionar o atendimento dado à ela nas unidades de saúde de Ribeirão Preto.

O marido da paciente, Sergio Luan, conta que, após Natália se envolver no acidente, ela foi encaminhada até a UBDS da Vila Virgínia. Lá foram realizados exames e sua esposa teve que ser transferida até o Hospital Santa Lydia.

No entanto, Luan ressalta que não havia nenhuma ambulância disponível para a remoção. De acordo com ele, foi necessário levar Natália, com as duas pernas quebradas, por meios próprios. Apesar de conseguir chegar ao hospital, a paciente teve de enfrentar outro problema.

“Lá [Hospital Santa Lydia] ficamos sabendo que não teria como realizar a cirurgia. Ficamos esperando uma vaga e conseguimos na Beneficência Portuguesa. Isso no mesmo dia [sábado], por volta das 18h. Mas não conseguimos a transferência, na hora, novamente por falta de ambulância”, afirma Luan.

O marido de Natália conta que o casal esperou até a manhã do domingo (18) para que conseguissem uma ambulância para a transferência.

Já na Beneficência, Luan disse ao Tribuna que Natália foi colocada em uma maca no corredor do hospital e passou o dia todo sem se alimentar, enquanto aguardava por cirurgia. E, nesta segunda-feira (19), ele disse que sua esposa iria receber alta, sem passar pela cirurgia e com ambas as pernas quebradas.

A reportagem do Tribuna entrou em contato com a Secretaria Municipal da Saúde que, por meio de nota, comunicou que “não há e não houve falta de ambulâncias e também não houve qualquer diminuição do número de veículos”. A Secretaria também informou que todos os transportes são feitos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de acordo com a gravidade.

Sobre o caso da vendedora, a nota diz que: “… a primeira solicitação de transporte foi feita por meios próprios (da UBDS Vila Virginia até o Hospital Santa Lydia). Para finalizar, a vaga para avaliação no Hospital Beneficência Portuguesa foi liberada somente para o dia seguinte [domingo] pela manhã”, concluiu a Secretaria.

A reportagem também entrou em contato com a Beneficência Portuguesa, porém, não obteve retorno até o fechamento da matéria.

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