Já é o terceiro mês seguido de queda na cidade. O pior resultado do ano foi registrado em outubro – nem o Dia das Crianças conseguiu segurar os negócios do setor –, com recuo de 2,84%. Em setembro, caíram 0,63%, depois de registrar crescimento de 1,13% em agosto e de 0,08% em julho.
Os números são da Pesquisa Movimento do Comércio, realizada pelo Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto e Região (Sincovarp). As vendas na cidade já haviam registrado queda de 1,58% em junho, 1,56% em maio, 1,78% em abril, 0,87% em março, 2,47% em fevereiro e 1,97% em janeiro. Entre as empresas pesquisadas, 70,8% consideraram que as vendas de outubro deste ano foram inferiores as do mesmo período de 2016, enquanto 27,1% venderam mais no mês passado. Para 2,1% os negócios foram equivalentes.
Entre as empresas pesquisadas, 50% dizem que venderam mais em novembro de 2017, enquanto 47,9% consideram que as vendas recuaram e, para 2,1%, foram equivalentes. “O resultado negativo não foi generalizado, mas uma queda em novembro traz desânimo para o varejo devido à proximidade do Natal, data mais importante para a maioria dos setores”, explica o economista do Sincovarp, Marcelo Bosi Rodrigues, responsável pelo estudo.
Setorial – Entre os setores pesquisados, seis apontaram quedas e três, elevações. O pior resultado foi cine/foto (-4,94%), seguido por vestuário (-4,53%), ótica (-2,57%), móveis (-2,32%), eletrodomésticos (-1,80%) e presentes (-0,46%). Do lado positivo, calçados (3,35%), tecidos/enxoval (2,31%) e livraria/papelaria (0,10%).
Emprego – Com relação ao emprego, novembro contou com aumento médio do número de postos de trabalho de 0,06%. Entre as empresas entrevistadas 85,4% mantiveram seus funcionários, enquanto 8,3% contrataram e 6,3% demitiram. Os setores com admissões foram tecidos/enxoval (1,59%), calçados (1,09%) e livraria/papelaria (0,69%). O setor que apresentou redução nos quadros funcionais foi vestuário (-2,86%).
Análise – Segundo Rodrigues, um resultado negativo em novembro é muito desestimulante para o comerciante, que chega ao final do ano com a expectativa de que as vendas de Natal tragam salvação.