A pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CreciSP) comparou os mercados de venda e locação de casas e apartamentos em dezembro com os resultados obtidos em novembro do ano passado. Foram consultadas 100 imobiliárias que atuam em 21 cidades da região metropolitana.
A pesquisa envolve Ribeirão Preto, Altinópolis, Barrinha, Batatais, Brodowski, Cajuru, Cassia dos Coqueiros, Guariba, Jaboticabal, Jardinópolis, Mococa, Monte Alto, Orlândia, Ribeirão Preto, Sales Oliveira, Santa Cruz da Esperança, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antônio da Alegria, São Simão, Serrana, Sertãozinho e Taquaral.
Todas essas cidades ficam na região metropolitana, composta por 34 municípios. As vendas cresceram pelo quarto mês consecutivo, mas desaceleraram de alta de 65,9% em outubro e 41,3% em novembro para 6,1% em dezembro. O avanço foi de 80,8% em setembro.
Antes foram três quedas seguidas em agosto (56,2%), junho (8,6%) e em julho (33,7%) – subiu 6,3% em maio, caiu 50% em abril, avançou 48,57% em março e 6,50% em fevereiro e recuou 20,56% em janeiro. Fechou 2024 com alta acumulada de 86,41%, ante 80,31% até novembro. Encerrou 2023 em elevação de 0,91% em dezembro e de 100% em novembro.
O volume de novos contratos de locação assinados em dezembro avançou 23,9%, após queda de 4,8% em novembro, ante alta de 65,3% em outubro, depois de disparar 320,8% em setembro – despencou 82,6% em agosto, avançou 0,7% em julho, 4,8% em junho e 325% em maio.
Caiu 90% em abril, 25% em março e 26,19% em fevereiro. Houve elevação de 5,0% em janeiro. O crescimento acumulado no ano passado foi de 516,91%, ante 493,01% até novembro, segundo o CreciSP. Encerrou 2023 em baixa de 87,34% em dezembro e crescimento de 295% em novembro.
Segundo o CreciSP, as vendas de casas responderam por 63% dos negócios e os apartamentos ficaram com 37% do mercado em dezembro. Quando o assunto é aluguel, a preferência divide os locatários: 50% preferem moradias térreas ou sobrados e 50%, os edifícios.
Os valores médios das casas e apartamentos vendidos ficaram acima de R$ 500 mil. A maioria das casas vendidas era de dois dormitórios e área útil de 50 até 200 metros quadrados. A maioria dos apartamentos vendidos era de dois dormitórios e área útil de 50 até 100 m².
Segundo a pesquisa CreciSP, 68,3% das propriedades vendidas em dezembro estavam situadas na periferia, 19,5% nas regiões centrais e 12,2% nas áreas nobres. Indica que 28,6% foram financiadas pela Caixa Econômica Federal, 16,7% por outros bancos, 11,9% diretamente pelos proprietários, 42,9% dos negócios foram fechados à vista e nenhum por consórcios no período.
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas e apartamentos ficou em até R$ 1.000. A maioria das casas era de três dormitórios com 50 até 100 m² de área útil. A maioria dos apartamentos era de até dois dormitórios com até 100 m². A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o fiador.
Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na região nobre das cidades pesquisadas (5,9%), na região central (14,7%) e em bairros da periferia (79,4%). Entre aqueles que encerraram os contratos de locação, 5,3% não informaram a razão da mudança, 34,2% optaram por aluguéis mais baratos e 60,5% para alugueis mais caros.
Os percentuais acumulados de todo o ano de 2023 não foram divulgados pelo CreciSP porque, em alguns meses, houve inconsistência. Os mercados de locação e de venda de imóveis usados da região de Ribeirão Preto tiveram fecharam 2022 com saldos positivos acumulados de 713,61% e 595,09%, respectivamente, segundo os resultados consolidados das pesquisas feitas mensalmente pelo CreciSP.