A pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CreciSP) comparou os mercados de venda e locação de casas e apartamentos em outubro com os resultados obtidos em setembro deste ano. Foram consultadas 109 imobiliárias que atuam em 19 cidades da região metropolitana. O mercado continua aquecido.
A pesquisa envolve Ribeirão Preto, Barrinha, Batatais, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos, Jaboticabal, Jardinópolis, Luiz Antônio, Mococa, Nuporanga, Pitangueiras, Pontal, Sales Oliveira, Santa Cruz da Esperança, São Simão, Serrana e Sertãozinho, todas na região metropolitana, composta por 34 municípios.
As vendas cresceram pelo segundo mês consecutivo, mas desacelerou de alta de 80,8% em setembro para 65,9% em outubro, após três quedas seguidas em agosto (56,2%), junho (8,6%) e em julho (33,7%) – subiu 6,3% em maio, caiu 50% em abril, avançou 48,57% em março e 6,50% em fevereiro e recuou 20,56% em janeiro. Acumula alta de 39,01% em dez meses. Fechou o ano passado em elevação de 0,91% em dezembro e de 100% em novembro.
O volume de novos contratos de locação assinados no período avançou 65,3% em outubro, depois de disparar 320,8% em setembro – despencou 82,6% em agosto, avançou 0,7% em julho, 4,8% em junho e 325% em maio. Caiu 90% em abril, 25% em março e 26,19% em fevereiro. Houve elevação de 5,0% em janeiro. Acumula crescimento de 497,81% em, 2024. Encerrou o ano passado em baixa de 87,34% em dezembro e crescimento de 295% em novembro.
Segundo o CreciSP, o cenário está equilibrado quanto às vendas: as casas responderam por 51% dos negócios e os apartamentos ficaram com 49% do mercado em outubro. Quando o assunto é aluguel, 55% das locações envolveram moradias térreas ou sobrados e 45%, apartamentos.
Os valores médios das casas e apartamentos vendidos ficaram em até R$ 200 mil. A maioria das casas vendidas era de três dormitórios, e área útil de 50 metros quadrados até 100 m². Já a maior parte dos apartamentos vendidos era de dois dormitórios e área útil de até 50 m².
Os valores médios das casas e apartamentos vendidos ficaram em até R$ 200 mil. A maioria das casas vendidas era de dormitórios, com área útil de 50 até 100 metros quadrados. Já maioria dos apartamentos vendidos era de dois dormitórios e área útil de até100 m².
Segundo a pesquisa CreciSP, 55,6% das propriedades vendidas em outubro estavam situadas na periferia, 11,1% nas regiões centrais e 33,3% nas áreas nobres. Indica que 29,5% foram financiadas pela Caixa Econômica Federal, 21,3% por outros bancos, 24,6% diretamente pelos proprietários, 23% dos negócios foram fechados à vista e 1,6% por consórcios no período.
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas e apartamentos ficou em até R$ 1.000. A maioria das casas era de dois dormitórios, entre 50 metros quadrados e até 100 m² de área útil. A maior parte dos apartamentos era de dois dormitórios de 50 a 100 m² de área.
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o fiador. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na região nobre das cidades pesquisadas (18,8%), na região central (37,5%) e em bairros da periferia (43,7%). Entre aqueles que encerraram os contratos de locação, 25% não informaram a razão da mudança, 62,5% optaram por aluguéis mais baratos e 12,5% para mais caros.
Os dados consolidados de todo o passado todo não foram divulgados pelo CreciSP porque, em alguns meses, houve inconsistência. Em outubro, o segmento de vendas de casas e apartamentos cresceu 23,61% na região, ante crescimento de 34,09% em setembro. Porém, os contratos de locação caíram 22,22%, após retração de 20% no mês anterior. Em agosto, as vendas recuaram 48,47%.
No entanto, foi registrada estabilidade no volume de contratos de locação assinados no período (zero por cento). Em julho, houve alta de 20,97% na venda de imóveis e queda de 12,50% no volume de contratos de locação. Em junho, as vendas caíram 5,78% e as locações cresceram 124,98%. Em janeiro, as vendas recuaram -40,73% e as locações caíram -62,28%.
Em fevereiro, as quedas foram de -2,36% e -3,13%, respectivamente. O mercado começou a melhorar em março, com alta de 91,03% nas vendas de 21,67% nas locações. Porém, em abril houve nova retração, de -66,22% e -41,67%, respectivamente. Em maio as vendas explodiram, com crescimento de 495,83%, mas as locações recuaram -23,81%.
Em 2022 – Os mercados de locação e de venda de imóveis usados da região de Ribeirão Preto tiveram forte crescimento em dezembro e fecharam 2022 com saldos positivos acumulados de 713,61% e 595,09%, respectivamente, segundo os resultados consolidados das pesquisas feitas mensalmente pelo CreciSP. No último mês de 2022, as vendas cresceram 155,08% comparado a novembro e a locação de casas e apartamentos aumentou 210,42%.