Tribuna Ribeirão
Economia

Vendas do comércio sobem 14,5% em RP

JF PIMENTA/ARQUIVO

Depois da queda de 0,55% em janeiro, que interrompeu uma sequência de sete altas con­secutivas, as vendas nas lojas ribeirão-pretanas registraram aumento de 2,5% em fevereiro, mas em março os negócios dis­pararam e o crescimento chega a 14,5% na comparação com o mesmo período do ano passado.

As informações são do le­vantamento realizado pelo Centro de Pesquisas do Varejo (CPV), mantido pelo Sindi­cato do Comércio Varejista de Ribeirão e Região (Sincovarp) – atende 43 cidades – e pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL RP). “Essa forte alta se deu tanto pela retomada do em­prego e da renda, quanto pela suspensão das restrições mais rigorosas que ainda vigoravam no combate ao covid-19”, diz Diego Gali Alberto, pesquisa­dor e coordenador do CPV.

“Principalmente por causa da medida que eliminou a obri­gatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados, o que inclui as lojas em toda a cida­de”, explica Diego Gali Alberto. No acumulado do primeiro trimestre (comparando com o mesmo período de 2021), o balanço também é positivo nas vendas, que tiveram aumento médio de 19,16%, e na empre­gabilidade, com variação mé­dia positiva de 1,66%.

A total estabilidade do volu­me de postos de trabalho apura­da em março, ajudou a manter positivo o índice de empregabi­lidade nos primeiros três meses, período em que costuma-se de­mitir mais e contratar menos. Para abril, os lojistas projetam um crescimento médio de 7% nas vendas, muito por conta do movimento trazido pela Agrishow 2022, com previsão de aumento também no nú­mero de postos de trabalho, na ordem de 6,5%.

Índice de Confiança
Os lojistas também respon­deram sobre a expectativa para o futuro dos negócios nos pró­ximos três meses, ou seja, no curto prazo. Em uma escala de 1 a 5, em que 1 significa “mui­to pessimista” e 5 “muito oti­mista”, o Índice de Confiança Sincovarp/CDL ficou em 4,33, considerado muito positivo. O mesmo indicador, só que de longo prazo (próximos doze meses) também ficou em 4,33, confirmando a visão otimista dos comerciantes.

“São índices que refletem o bom momento do varejo após longo período da crise pro­vocada pela pandemia de co­vid-19. Somados a isso, há ou­tros aspectos que contribuem para essa retomada, como a volta das jornadas integrais e presenciais de trabalho, além da retomada dos eventos de negócios e entretenimento, que trarão uma grande injeção de capital na economia local e re­gional”, finaliza o pesquisador.

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