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Venda de imóveis volta a cair  

Foram consultadas 30 imobiliárias que atuam em dez cidades da região metropolitana; vendas caíram e locações cresceram em julho  

As vendas de imóveis apresentaram queda de 33,7% em julho, a segunda seguida: locação subiu apenas 0,7%, após alta de 4,8% no mês anterior (Alfredo Risk/Arquivo)  

A pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CreciSP) comparou os mercados de venda e locação de casas e apartamentos em julho com os resultados obtidos em junho deste ano. Foram consultadas 30 imobiliárias que atuam em dez cidades da região metropolitana. A pesquisa envolve Ribeirão Preto, Brodowski, Jardinópolis, Mococa, Nuporanga, Pitangueiras, Pradópolis, Serrana, Sertãozinho e Tambaú.

As vendas apresentaram queda de 33,7% em julho, a segunda seguida. Já havia recuado 8,6% em junho após alta de 6,3% em maio, queda de 50% em abril, crescimento de 48,57% em março, elevação de 6,50% em fevereiro e queda de 20,56% em janeiro. Acumula retração de 51,49% em sete meses. Fechou o ano passado em elevação de 0,91% em dezembro e de 100% em novembro.

O volume de novos contratos de locação assinados no período ficou estável, com leve avanço de 0,7%, após alta de 4,8% em junho, de 325% em maio, queda 90% em abril, de 25% em março e de 26,19% em fevereiro. Houve alta de 5,0% em janeiro. Acumula crescimento de 194,31% em sete meses. Encerrou o ano passado em baixa de 87,34% em dezembro e crescimento de 295% em novembro.

Quanto às vendas, as casas responderam por 65% dos negócios e os apartamentos ficaram com 35% do mercado em julho. Segundo o CreciSP, 68,4% das locações envolveram moradias térreas ou sobrados e 31,6%, apartamentos.

Os valores médios das casas e apartamentos vendidos ficaram em até R$ 200 mil. A maioria das casas vendidas era de três dormitórios e área útil de 100 metros quadrados até 200 m². Já a maior parte dos apartamentos vendidos era de dois dormitórios e área útil de até 100 m².

Segundo a pesquisa CreciSP, 37,7% das propriedades vendidas em julho estão situadas na periferia, 32,8% nas regiões centrais e 29,5% nas áreas nobres. Diz que 19% foram financiadas pela Caixa Econômica Federal, 4,8% por outros bancos, 42,9% diretamente pelos proprietários, 28,6% dos negócios foram fechados à vista e 4,8% por consórcio no período.

A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas e apartamentos ficou em até R$ 1.000. A maioria das casas era de dois dormitórios, entre 50 metros quadrados e até 100 m² de área útil. A maior parte dos apartamentos era de dois dormitórios com até 50 m² de área.

A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o fiador. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na região nobre das cidades pesquisadas (45%), na região central (5%) e nos bairros da periferia (50%). Entre aqueles que encerraram os contratos de locação, 44,4% não informaram a razão da mudança, 44,4% optaram por aluguéis mais baratos e 11,1% para mais caros.

Os dados do passado todo não foram divulgados pelo CreciSP porque, em alguns meses, houve inconsistência. Em outubro, o segmento de vendas de casas e apartamentos cresceu 23,61% na região, ante crescimento de 34,09% em setembro. Porém, os contratos de locação caíram 22,22%, após retração de 20% no mês anterior. Em agosto, as vendas recuaram 48,47%.

No entanto, foi registrada estabilidade no volume de contratos de locação assinados no período (zero por cento). Em julho, houve alta de 20,97% na venda de imóveis e queda de 12,50% no volume de contratos de locação. Em junho, as vendas caíram 5,78% e as locações cresceram 124,98%. Em janeiro, as vendas recuaram -40,73% e as locações caíram -62,28%.

Em fevereiro, as quedas foram de -2,36% e -3,13%, respectivamente. O mercado começou a melhorar em março, com alta de 91,03% nas vendas de 21,67% nas locações. Porém, em abril houve nova retração, de -66,22% e -41,67%, respectivamente. Em maio as vendas explodiram, com crescimento de 495,83%, mas as locações recuaram -23,81%.

Em 2022 – Os mercados de locação e de venda de imóveis usados da região de Ribeirão Preto tiveram forte crescimento em dezembro e fecharam 2022 com saldos positivos acumulados de 713,61% e 595,09%, respectivamente, segundo os resultados consolidados das pesquisas feitas mensalmente pelo CreciSP. No último mês de 2022, as vendas cresceram 155,08% comparado a novembro e a locação de casas e apartamentos aumentou 210,42%.

 

 

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