Tribuna Ribeirão
Política

Vencedores de concurso recebem prêmios em RP

JF PIMENTA/ ESPECIAL PARA O TRIBUNA

A prefeitura de Ribeirão Preto promoveu, na manhã desta quin­ta-feira, 21 de fevereiro, a soleni­dade de apresentação e premia­ção dos vencedores do concurso público para escolha do projeto arquitetônico do Centro Admi­nistrativo, que será instalado fu­turamente em uma área 106 mil metros quadrados, na avenida Cavalheiro Paschoal Innecchi, no Jardim Independência. “Um dia histórico, que marca um novo momento da nossa cidade, um momento muito emocionante para mim como prefeito”, declarou Duarte Nogueira Júnior (PSDB) ao falar com os vencedores.

Com a proposta de um pro­jeto “pensado nas pessoas, nos servidores e na comunidade, que além de abrigar o centro adminis­trativo seja também um centro cívico”, o arquiteto e urbanista Estevan Barin Moreira, de Santa Maria (RS), foi o grande vence­dor do concurso e levou o prê­mio de R$ 125 mil. Em segundo lugar, com a premiação de R$ 50 mil, ficou André Augusto Pre­vedello – ME e equipe, de Curi­tiba(PR). A terceira colocação, com prêmio de R$ 25 mil, é de Roger da Silva Peicho e equipe, de Nilópolis (RJ). Em quarto e quinto lugares, premiados com menções honrosas, ficaram os projetos apresentados por Griffo Arquitetura – Ltda., de Curitiba (PR), e Tao Arquitetura Ltda., de Brasília (DF), respectivamente.

Edsom Ortega, secretário mu­nicipal de Planejamento e Ges­tão Pública, destacou o percurso percorrido pela administração até a realização do concurso para escolha do projeto arquitetônico, ressaltando a importância do tra­balho da equipe técnica da pasta e entidades parceiras até este mo­mento. “Foram realizadas audi­ências públicas para discussão das possíveis áreas de instalação do Centro Administrativo, reu­niões com todas as secretarias para identificar as demandas, além de outras tratativas até chegarmos ao concurso, que en­volveu uma análise técnica cri­teriosa dos projetos participan­tes”, disse. O secretário também informou que todos os projetos participantes do concurso en­trarão em exposição no Centro Cultural Palace, no mês de abril, para apreciação da população.

Projeto vencedor
O projeto vencedor prevê, no terreno, a distribuição de uma área construída de aproximadamente 33 mil metros quadros e a ocupa­ção de outros 35 mil m² com es­tacionamento. A implantação será verticalizada para proporcionar circulação otimizada, melhor arti­culação entre as secretarias e favo­recer iluminação e ventilação na­tural, além de proximidade com estacionamento. Também prevê o equilíbrio entre áreas verdes e pavimentadas, cria espaços de permanência sombreada e prevê a climatização com espelhos d’água.

Foram propostos andares corridos e flexíveis, com compo­nentes estruturais e de vedação pré-fabricados, o que agiliza a construção e reduz o custo. Os espaços comerciais e corporativos são independentes, o que possi­bilita a implantação por etapas. A edificação será servida por dois conjuntos de quatro elevadores cada. Está prevista uma nova es­tação de transporte público com cobertura que conduz o pedestre até a esplanada onde se localiza o atendimento integrado. Junto à es­planada há espaço reservado para ponto de táxi e carros de aplicati­vos em local demarcado e prote­gido por cobertura. O paisagismo proposto cria praças e esplanadas de convívio que possibilitam o uso para eventos ao ar livre, festas e comemorações, podendo ser uti­lizados em finais de semana para shows, eventos e apresentações artísticas, entre outras utilidades.

A ocupação máxima de cons­trução permitida para o local é de 75%. O projeto prevê a instalação de 28 unidades administrativas, entre secretarias, fundações e au­tarquias. Estão previstos no pro­jeto a instalação de elevadores, au­ditórios, almoxarifados, depósito, refeitório, restaurante (praça de alimentação), área de convivência, estacionamentos, agência bancá­ria, biblioteca, espaço kids, bicicle­tários, entre outros.

Para viabilizar a construção do Centro Administrativo, a prefeitura tentou comercializar 24 terrenos públicos para levan­tar o dinheiro, mas conseguiu vender apenas duas proprieda­des e arrecadar R$ 8,47 milhões. A obra da nova sede está orça­da entre R$ 45 milhões e R$ 60 milhões. Novos editais devem ser lançados futuramente para a alienação do total de áreas.

Terreno da prefeitura
A prefeitura de Ribeirão Preto entrou em contato com o Tribuna para informar que a área onde será construído o Centro Adminis­trativo já pertence ao município. Segundo Ortega, “rigorosamente” a administração não precisaria ter enviado projeto de lei para a Câ­mara pedindo a doação antecipa­da desta parte do terreno, mas que a medida foi adotada em comum acordo com os proprietários e o Ministério Público Estadual (MPE), como forma de agilizar o processo. Se não enviasse o pro­jeto a administração municipal teria que esperar o cronograma de aprovação do parcelamento da área total que tramita na Secretaria de Planejamento.

Ele informou ainda que a le­gislação determina que 5% das áreas em parcelamento do solo são consideradas institucionais e pertencentes à cidade. “No caso específico do terreno da Funda­ção Educandário Sinhá Junqueira, que possui 2,5 milhões de metros quadrados, cerca de 140 mil são consideradas áreas institucionais”, disse. Na edição desta quinta-feira (21), o Tribuna publicou infor­mando que a premiação do an­teprojeto seria realizada antes da doação ser concretizada.

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A prefeitura de Ribeirão Preto promoveu, na manhã desta quin­ta-feira, 21 de fevereiro, a soleni­dade de apresentação e premia­ção dos vencedores do concurso público para escolha do projeto arquitetônico do Centro Admi­nistrativo, que será instalado fu­turamente em uma área 106 mil metros quadrados, na avenida Cavalheiro Paschoal Innecchi, no Jardim Independência. “Um dia histórico, que marca um novo momento da nossa cidade, um momento muito emocionante para mim como prefeito”, declarou Duarte Nogueira Júnior (PSDB) ao falar com os vencedores.

Com a proposta de um pro­jeto “pensado nas pessoas, nos servidores e na comunidade, que além de abrigar o centro adminis­trativo seja também um centro cívico”, o arquiteto e urbanista Estevan Barin Moreira, de Santa Maria (RS), foi o grande vence­dor do concurso e levou o prê­mio de R$ 125 mil. Em segundo lugar, com a premiação de R$ 50 mil, ficou André Augusto Pre­vedello – ME e equipe, de Curi­tiba(PR). A terceira colocação, com prêmio de R$ 25 mil, é de Roger da Silva Peicho e equipe, de Nilópolis (RJ). Em quarto e quinto lugares, premiados com menções honrosas, ficaram os projetos apresentados por Griffo Arquitetura – Ltda., de Curitiba (PR), e Tao Arquitetura Ltda., de Brasília (DF), respectivamente.

Edsom Ortega, secretário mu­nicipal de Planejamento e Ges­tão Pública, destacou o percurso percorrido pela administração até a realização do concurso para escolha do projeto arquitetônico, ressaltando a importância do tra­balho da equipe técnica da pasta e entidades parceiras até este mo­mento. “Foram realizadas audi­ências públicas para discussão das possíveis áreas de instalação do Centro Administrativo, reu­niões com todas as secretarias para identificar as demandas, além de outras tratativas até chegarmos ao concurso, que en­volveu uma análise técnica cri­teriosa dos projetos participan­tes”, disse. O secretário também informou que todos os projetos participantes do concurso en­trarão em exposição no Centro Cultural Palace, no mês de abril, para apreciação da população.

Projeto vencedor
O projeto vencedor prevê, no terreno, a distribuição de uma área construída de aproximadamente 33 mil metros quadros e a ocupa­ção de outros 35 mil m² com es­tacionamento. A implantação será verticalizada para proporcionar circulação otimizada, melhor arti­culação entre as secretarias e favo­recer iluminação e ventilação na­tural, além de proximidade com estacionamento. Também prevê o equilíbrio entre áreas verdes e pavimentadas, cria espaços de permanência sombreada e prevê a climatização com espelhos d’água.

Foram propostos andares corridos e flexíveis, com compo­nentes estruturais e de vedação pré-fabricados, o que agiliza a construção e reduz o custo. Os espaços comerciais e corporativos são independentes, o que possi­bilita a implantação por etapas. A edificação será servida por dois conjuntos de quatro elevadores cada. Está prevista uma nova es­tação de transporte público com cobertura que conduz o pedestre até a esplanada onde se localiza o atendimento integrado. Junto à es­planada há espaço reservado para ponto de táxi e carros de aplicati­vos em local demarcado e prote­gido por cobertura. O paisagismo proposto cria praças e esplanadas de convívio que possibilitam o uso para eventos ao ar livre, festas e comemorações, podendo ser uti­lizados em finais de semana para shows, eventos e apresentações artísticas, entre outras utilidades.

A ocupação máxima de cons­trução permitida para o local é de 75%. O projeto prevê a instalação de 28 unidades administrativas, entre secretarias, fundações e au­tarquias. Estão previstos no pro­jeto a instalação de elevadores, au­ditórios, almoxarifados, depósito, refeitório, restaurante (praça de alimentação), área de convivência, estacionamentos, agência bancá­ria, biblioteca, espaço kids, bicicle­tários, entre outros.

Para viabilizar a construção do Centro Administrativo, a prefeitura tentou comercializar 24 terrenos públicos para levan­tar o dinheiro, mas conseguiu vender apenas duas proprieda­des e arrecadar R$ 8,47 milhões. A obra da nova sede está orça­da entre R$ 45 milhões e R$ 60 milhões. Novos editais devem ser lançados futuramente para a alienação do total de áreas.

Terreno da prefeitura
A prefeitura de Ribeirão Preto entrou em contato com o Tribuna para informar que a área onde será construído o Centro Adminis­trativo já pertence ao município. Segundo Ortega, “rigorosamente” a administração não precisaria ter enviado projeto de lei para a Câ­mara pedindo a doação antecipa­da desta parte do terreno, mas que a medida foi adotada em comum acordo com os proprietários e o Ministério Público Estadual (MPE), como forma de agilizar o processo. Se não enviasse o pro­jeto a administração municipal teria que esperar o cronograma de aprovação do parcelamento da área total que tramita na Secretaria de Planejamento.

Ele informou ainda que a le­gislação determina que 5% das áreas em parcelamento do solo são consideradas institucionais e pertencentes à cidade. “No caso específico do terreno da Funda­ção Educandário Sinhá Junqueira, que possui 2,5 milhões de metros quadrados, cerca de 140 mil são consideradas áreas institucionais”, disse. Na edição desta quinta-feira (21), o Tribuna publicou infor­mando que a premiação do an­teprojeto seria realizada antes da doação ser concretizada.

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