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Varejo paulista fatura 7,7% a mais em 2024  

Destaque para supermercados e farmácias, segmentos que estão entre as maiores altas do período, com variações positivas de 13% e 6,6%  (Jefferson Rudy/Agência Senado)

O faturamento do varejo no Estado de São Paulo registrou alta de 7,7% no primeiro trimestre de 2024, em comparação ao mesmo período do ano passado. Em números absolutos, esse crescimento representou uma receita de R$ 22,4 bilhões a mais do que a obtida entre janeiro e março de 2023, melhor desempenho desde o início da série histórica, em 2008.  
 
Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O setor também apontou performance semelhante em março, quando as vendas registraram crescimento de 5,7% em comparação ao mesmo período do ano passado.  
 
O faturamento real atingiu R$ 111,2 bilhões no mês, R$ 6 bilhões acima do valor apurado em março de 2023. Esse foi o maior resultado do varejo paulista para um mês de março em 16 anos.  Na análise da federação, essa expansão significativa do varejo em São Paulo é um indicativo de um ambiente econômico fortalecido.  
 
Esse crescimento foi impulsionado por melhorias no emprego e aumento na renda disponível dos consumidores, além de possíveis ajustes em políticas econômicas que favoreceram o consumo. Dentre as atividades analisadas, destacam-se os supermercados e as farmácias, segmentos que estão entre as maiores altas do período, com variações positivas de 13% e 6,6%, respectivamente. 
 
São bens considerados essenciais e prioridade para grande parte das famílias paulistas  Também foi observada uma alta relevante nas concessionárias de veículos (8%) e nas lojas de vestuário, tecidos e calçados (6,5%), resultados que contribuíram para o saldo positivo do mês. Esse número indica que a recuperação econômica já permitiu investimentos em itens de maior valor. 
 
Ainda assim, alguns setores foram impactados por ajustes estruturais ou mudanças nas preferências de consumo, como lojas de móveis e decoração (-11,9%); materiais de construção (-5,1%); eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-0,8%); e outras atividades (-0,3%).  
 

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