O total arrecadado pelos presidenciáveis com o financiamento coletivo é inferior a 1% do total que uma campanha pode gastar. Segundo levantamento, a soma total da arrecadação virtual, disponível desde maio, foi de R$ 957.173 – número contabilizado até esta segunda-feira, 30. O valor é uma fração ínfima do teto de gastos previsto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para uma eleição presidencial, que é de R$ 70 milhões, acrescido de R$ 35 milhões caso haja segundo turno.
Assim, na primeira eleição geral em que doações de empresas para campanhas políticas estão proibidas, o financiamento deverá ocorrer pelo dinheiro dos fundos partidário e eleitoral.
Segundo analistas, o brasileiro não tem o hábito de doar. Além disso, a crise político-econômica e os casos de agentes públicos envolvidos em corrupção colaboram para que os eleitores não doem.