O consumidor deve analisar o desempenho de seu veículo antes de abastecer. A relação entre o preço do etanol e o da gasolina está no limite, em 69,9%, segundo o mais recente levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado entre 3 e 9 de janeiro.
Estava em 69,1% na semana anterior (27 de dezembro a 2 de janeiro), mas chegou a 70% no início do mês passado. De acordo com a ANP, o litro da gasolina vendida em Ribeirão Preto custa, em média, R$ 4,237, queda de 0,9% em relação aos R$ 4,273 do levantamento antecedente. O do etanol custa, em média, R$ 2,961, ou 0,2% acima dos R$ R$ 2,954, dos primeiros dias do ano.
Considerando os valores médios da agência, de R$ 2,961 para o litro do etanol e de R$ 4,237 para o da gasolina, já não é tão vantajoso abastecer com o derivado de cana-de-açúcar, já que a paridade está no limite (69,9%) – deixa de ser vantagem encher o tanque com o derivado da cana-de-açúcar quando a relação chega a 70%.
Porém, por causa dos avanços tecnológicos e da melhor qualidade do etanol produzido no Brasil, especialistas dizem que este índice pode chegar a 80%. No estado de São Paulo, maior produtor nacional, a paridade é de 71,07%. Em Ribeirão Preto, a gasolina aditivada sai por R$ 4,428, queda de 0,3% na comparação com os R$ 4,442 do período anterior.
O litro do óleo diesel é vendido, em média, por R$ 3,648, aumento de 1,7% em comparação com os R$ 3,588 da última semana de dezembro. O litro do diesel S10 custa R$ 3,712, alta de 0,5% em relação aos R$ 3,693 cobrados até dia 2. Nos postos de Ribeirão Preto, o litro da gasolina custa entre R$ 4 (R$ 3,999) e R$ 4,60 (R$ 4,599).
A nova, com 5% a mais de octanagem, é vendida por até R$ 5,60 (R$ 5,599). O etanol custa entre R$ 2,50 (R$ 2,499) a R$ 3,00 (R$ 2,999), mas alguns revendedores já elevaram o preço para R$ 3,10 (R$ 3,099). O preço do álcool hidratado subiu pela terceira semana seguida nas unidades produtoras do estado e continua acima de R$ 2 nas usinas paulistas. Os dados foram divulgados no dia 8 pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP).
O litro do produto saltou de R$ 2,0466 para R$ 2,0639, aumento de 0,85%. Acumula elevação de 16,16% em quatro meses, segundo os dados semanais do Cepea. O preço do anidro – adicionado à gasolina em até 27% – caiu pela segunda seguida, mas segue acima de R$ 2,40. Baixou de R$ 2,4054 para R$ 2,4017, queda de 0,15%. Em cerca de 120 dias, acumula elevação aumento de 14,87%.
Gasolina
Desde 29 de dezembro, o valor da gasolina está 5% mais caro nas refinarias da Petrobras. O litro do óleo diesel subiu 4%, anunciou a estatal. Com a medida, o preço médio da gasolina da estatal vendida para as distribuidoras aumentou R$ 0,09 e passou a R$ 1,84 por litro.
No acumulado do ano passado, houve redução de 4,1% no preço da gasolina. Segundo a estatal, em 2020 foram feitos 41 reajustes nesse combustível, sendo 20 aumentos e 21 reduções no valor. Para o óleo diesel, o valor para as distribuidoras aumentou R$ 0,08, chegando a R$ 2,02 por litro.
O diesel acumula queda de 13,2 % no ano, em um total de 32 reajustes, com 17 aumentos e 15 reduções no valor. Estas foram os últimos reajustes de 2020 anunciados pela estatal. Antes, em 3 dezembro, havia reduzido o preço do litro da gasolina em 2% e manteve inalterados os do diesel.