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Valor da obra do Bom Prato sobe para R$ 5,1 mi 

Licitação finalizada em janeiro de 2023 foi vencida por R$ 4.688.494,38, mas duas rerratificações de contrato elevaram o custo pra R$ 5.198.740,45 (Guilherme Sircilli)

As obras do novo Bom Prato Centro, na rua Lafaiete esquina com a José Bonifácio – a poucos metros do Terminal Urbano Doutora Evangelina de Carvalho Passig –, já foi reajustada em 10,88% desde que a ASF Engenharia e Negócios Ltda. da cidade de Lins (SP), foi anunciada como vencedora da licitação (concorrência pública nº 09/2023). O acréscimo chega a R$ 510.246,07.  
 
Foram dois aditamentos rerratificação no valor do contrato, o que aumentou o custo final da obra de R$ 4.688.494,38 para R$ 5.198.740,45. Ou seja, próximo ao valor máximo de R$ 5.615.177,81 estimado pela prefeitura de Ribeirão Preto quando da abertura do processo licitatório. Na época, a gestão Duarte Nogueira (PSD) anunciou economia de 16%, R$ 926.683,43 a menos. 
 
Segundo pesquisa do Tribuna no portal da prefeitura, o primeiro aditamento de preço ocorreu em 6 maio do ano passado, passando de R$ 4.688.494,38 para R$ 4.776.612,68, aporte de R$ 88.118,30. Já o segundo veio em 20 de dezembro, elevando o valor para R$ 5.198.740,45, mais R$ 422.127,77. Segundo apuração nos termos de rerratificação, a justificativa cita retificação da planilha orçamentária para acréscimo de serviços. 
 
As obras do novo Bom Prato Centro começaram com um mês de “atraso” e agora estão dentro do cronograma, segundo a prefeitura de Ribeirão Preto.  Com previsão de inauguração para o segundo semestre de 2025, a construção do restaurante popular teve início em 1º de março do ano passado.  
 
Diz que o projeto vai muito além da oferta de refeições a baixo custo: o foco é atender com dignidade a população em situação de vulnerabilidade, unindo alimentação de qualidade, cuidado pessoal e assistência social em um único espaço. 
 
Para garantir eficiência e sustentabilidade, o prédio contará com sistema de energia solar fotovoltaica e reuso de água da chuva para limpeza e irrigação. Essas soluções ajudam a preservar o meio ambiente e ainda reduzem os custos de operação. 
 
Além das refeições, a nova unidade vai oferecer banho, corte de cabelo, barbearia e doação de roupas, além de espaço para pets. “Esse projeto foi pensado para ir além do prato de comida. Queremos proporcionar também condições básicas de higiene e cuidado pessoal, promovendo cidadania e acolhimento”, afirma o secretário de Obras Públicas, Walter Telli. 
 
O restaurante está sendo construído na rua Lafaiete nº 60, em área do antigo estacionamento da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Ribeirão Preto (Coderp). A licitação prevê que o novo Bom Prato deverá ser construído no prazo de doze meses, contados a partir da assinatura do contrato com a empresa vencedora.   
 
O investimento por parte do governo de São Paulo será de aproximadamente R$ 2,2 milhões por ano. A área tem 1.868,14 metros quadrados e está a aproximadamente 150 metros da atual estrutura do Bom Prato e bem próximo dos principais terminais de ônibus urbanos. Será três vezes maior do que a atual, na rua Saldanha Marinho nº 765, que completará 20 anos em 22 de novembro.  
 
Atualmente, o Bom Prato Centro de Ribeirão Preto serve diariamente mais de 2.300 refeições, sendo 1.750 no almoço e 300 no jantar por R$ 1, além de outras 300 no café da manhã, por R$ 0,50.. A entidade responsável pela unidade é Associação Espírita Casas de Betânia.  O restaurante foi inaugurado em 22 de novembro de 2005. Fica na rua Saldanha Marinho nº 765. 
 
Já o Bom Prato do HC Campus serve 1.400 almoços diariamente, dos quais 140 para crianças com até seis anos de idade e 1.260 para adultos, de segunda a sexta-feira, exceto aos feriados. O restaurante fica na avenida Governador Lucas Nogueira Garcez nº 500, no Parque Residencial Cidade Universitária, Zona Oeste da cidade.  
 
Vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social, o Programa Bom Prato foi criado em 28 de dezembro de 2000. Tem como finalidade oferecer refeições saudáveis, de alta qualidade e a um custo acessível à população de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade social. 
 
Possui uma rede de restaurantes populares formada por 122 unidades instaladas no estado, sendo 76 fixas e 46 móveis, que estão distribuídas da seguinte forma: 25 na capital; 19 na região metropolitana de São Paulo; 23 no interior e nove no litoral. Atualmente, são servidas 136 mil refeições por dia útil, em todas as unidades, totalizando mais de 3,2 milhões refeições por mês. 
 

 
 

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