Mesmo perto da eleição, o clube vai fazer um contrato longo. Mancini assinará até dezembro de 2021 e terá 23 rodadas para evitar novo vexame de queda no clube, 13 anos após o fatídico rebaixamento de 2007.
Mancini substitui o interino Dyego Coelho, que assumiu após a demissão de Tiago Nunes e não conseguiu melhorar o rendimento da equipe, somando apenas uma vitória em sete jogos. Foram três derrotas e outros três empates e um retrospecto de somente seis pontos de 21 disputados, com 28,5% de aproveitamento.
O presidente Andrés Sanchez não quis cravar a contratação pelo fato de o contrato ainda não ter sido redigido e assinado. “É um momento muito difícil, vem jogando mal desde o Paulista, infelizmente ainda não encaixou o time. Tivemos de mudar o Tiago (Nunes), que não teve culpa, mas tivemos de tomar atitude como agora”, lamentou Andrés, antes de “quase” cravar Mancini.
A contratação só não será efetiva caso Mancini mude de ideia. “Vamos trabalhar bastante, não está fechado ainda o Mancini, mas provavelmente vai ser ele. Amanhã vamos tentar fechar”, disse o presidente.
Aos 53 anos, Mancini passará pelo terceiro grande do Estado. Já dirigiu Santos e São Paulo. “Mancini já tem história, é vitorioso, fez bons trabalhos, conhece internamente, tem muitas notícias do Corinthians, acompanha… Espero que venha e venha fortemente para mudar nossa situação”, previu Andrés.
O presidente eximiu Coelho de culpa na atual situação, disse que é dele e dos jogadores, mas garantiu que confia no elenco.
Para seu primeiro jogo, Mancini já terá o desfalque de Cássio, expulso após o apito final em Fortaleza. O goleiro reclamou muito do pênalti marcado por Anderson Daronco e recebeu o cartão vermelho.