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VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE – Secretaria prorroga campanha em RP

A prefeitura de Ribeirão Preto seguiu a recomendação dos gover­nos federal e estadual e prorrogou a campanha de vacinação contra a gripe até 15 de junho. A imuniza­ção teve início em 23 de abril e ter­minaria nesta sexta-feira (1º), mas a greve dos caminhoneiros autô­nomos e a conseqüente falta de combustíveis forçou o Ministério da Saúde e as secretarias de Estado e municipal a estender o prazo.

Segundo balanço parcial di­vulgado pelo Programa de Imuni­zação, até 25 de maio haviam sido imunizadas 82.254 pessoas na ci­dade, 45,7% de cobertura dos gru­pos prioritários, que é de 180 mil, 90% do público-alvo de 200 mil moradores – apesar de a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) infor­mar que são 154.030. Neste caso, foram vacinados 53,4% da meta. A próxima atualização do boletim epidemiológico será divulgada na segunda-feira, dia 4.

Já foram vacinadas 11.030 crianças, 18.035 trabalhadores da saúde, 2.410 gestantes, 1.103 puér­peras, (mulheres que deram à luz há até 45 dias), 2.108 professores, 47.559 idosos e nove indígenas. Entre as pessoas portadoras de comorbidades, foram vacinadas 22.583 no mesmo período, atin­gindo uma cobertura de 48,3% de uma população de 46.750 pessoas.

Na área de atuação do Depar­tamento Regional de Saúde (DRS-13), que abrange Ribeirão Preto e mais 25 cidades, a meta é vacinar 359.796 pessoas, 90% do público­-alvo de 399.774 habitantes. Des­de 23 de abril, aproximadamente oito milhões de paulistas foram vacinados, abrangendo mais de 3,8 milhões de idosos, mais de um milhão de crianças, cerca de 194 mil gestantes e de 56,5 mil puér­peras (mães que tiveram filhos nos últimos 45 dias), entre outros.

Considerando a meta, ainda é preciso vacinar pelo menos 2,8 mi­lhões de pessoas. O alerta especial é para crianças e grávidas, que ain­da apresentam cobertura vacinal de 42,6% e 43%, respectivamente. Todas as regiões abrangidas pelos 17 Departamentos Regionais de Saúde (DRSs) têm cobertura vaci­nal superior a 70%. A expectativa no Estado é vacinar 10,8 milhões de pessoas contra o vírus influen­za, o que corresponde à meta de 90% da população-alvo definida para a campanha.
“É fundamental que a popu­lação procure os postos de saúde para se vacinar, lembrando que ela protege não somente contra a gri­pe, mas também casos graves que podem levar a internações e até à morte”, orienta Mayra Fernanda de Oliveira, coordenadora do pro­grama de Imunização da Secreta­ria Municipal da Saúde.
Segundo o último Boletim Epidemiológico, de 15 de maio, a Secretaria Municipal da Saúde confirmou uma morte por suspei­ta do vírus H1N1, da influenza – a popular “gripe A” ou “gripe suína”. O óbito ocorreu em abril. Um caso de Serrana aguarda resultado, se­gundo a a Divisão de Vigilância Epidemiológica (DVE). “Foram colhidas amostras e enviadas ao Instituto Adolfo Lutz para pesqui­sa”, diz em nota.

No ano passado, foram con­firmados em Ribeirão Preto 41 casos de influenza (de 246 sus­peitos), queda de 56% em rela­ção aos 93 de 2016 (447 inves­tigados), 52 a menos. Em 2018, até dia 15, a Secretaria da Saúde investigava 49 ocorrências, com seis confirmações. Em 2017 não foi constatado nenhum óbito, mas no período anterior doze pessoas morreram vítimas do vírus H1N1, que causa a popular “gripe suína” ou “gripe A”.

“Quanto antes as pessoas se vacinarem, melhor, porque esta­rão protegidas com mais rapidez e, assim, é menor o risco de trans­missão para outras pessoas”, alerta a diretora do Departamento de Vi­gilância em Saúde e Planejamento, Luzia Márcia Romanholi Passos. Ribeirão Preto possui atualmente 38 salas de vacinas que permane­cem abertas de segunda a sexta­-feira, com horários variados de atendimento de acordo com os de funcionamento de cada unidade de saúde.

Nesta quinta-feira (31), feriado de Corpus Christi, e na sexta só ha­verá vacinação nas Unidades Bási­cas Distritais de Saúde (UBDS’s). A vacina ofertada protege contra os três subtipos do vírus da gripe deter-minados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – A/H1N1 (a popular “gripe suína” ou “gripe A”), A/H3N2 e influen­za B (“B Phuket”).

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