Segundo balanço divulgado pelo “Vacinômetro”, ferramenta digital desenvolvida pela Secretaria de Comunicação em parceria com a Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp), até as 19h30 desta segunda-feira, 17 de maio, Ribeirão Preto havia aplicado 222.461 doses de vacina contra a covid-19.
Segundo o site, Ribeirão Preto recebeu mais 16.710 doses de imunizantes no dia 12, saltando de 242.883 para 259.593. De acordo com a ferramenta, 143.987 pessoas já foram imunizadas (primeira dose) na cidade. Estes “ribeirão-pretanos” representam 20,2% da população da cidade, estimada em 711.825 pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
São profissionais da saúde, da segurança pública e da educação, idosos acima de 60 anos, pessoas com comorbidades com idade entre 55 e 59 anos, pessoas com Síndrome de Down de 18 a 59 anos, pacientes transplantados imunossuprimidos de 18 a 59 anos e pessoas com deficiência permanente entre 55 e 59 anos.
Além disso, 78.474 profissionais de saúde e da educação e idosos acima de 68 anos receberam a segunda aplicação (11% da população). A cidade, que na sexta-feira (14) ocupava o 375º lugar entre 645 cidades, segundo apontava o “Ranking de Vacinação”, disponível no site www. vacinaja.sp.gov.br/vacinometro (“Vacinômetro”), agora está na 371ª posição com 20,2% de cobertura vacinal em relação ao número de habitantes.
No mesmo horário, a primeira colocada era Botucatu com 103.060 pessoas imunizadas, 69,6% da população de 148.130 habitantes. Serrana, com 30.074 vacinados, ou 65,9% da população de 45.644 moradores, aparece em segundo. No ranking de aplicação de vacinas por doses distribuídas, Ribeirão Preto recuou da 565ª para 570ª colocação às 19h30, com 85,7%.
Dados da Secretaria Municipal da Saúde, divulgados nesta segunda-feira, indicam mostram que, até 13 de maio, ao menos 2.978 idosos não receberam a segunda dose da Coronavac, vacina contra a covid-19 produzida no Brasil pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
O número representa uma queda de 33,2% em relação ao balanço anterior, que levou em consideração as aplicações até 30 de abril, quando ao menos 4.464 idosos deixaram de tomar a dose de reforço. O grupo mais faltoso é o da faixa etária com idosos de 68 anos, com 934 pessoas ausentes.
O levantamento não leva em consideração outros grupos, como profissionais de saúde e da educação. Além disso, dados de aplicação da AstraZeneca/Oxford também não foram computados porque o intervalo entre as doses é maior e a data de retorno ainda não chegou.
Entre os idosos que não retornaram aos postos estão os de 90 anos ou mais (caiu de 212 para 156 faltosos, 5,2% dos vacinados com uma dose), de 85 a 89 anos (recuou de 577 para 336 faltosos, ou 6,46% dos vacinados com uma dose) e de 77 a 79 anos (caiu de 377 para 278 faltosos, 3,81%).
Também estão na lista idosos de 75 a 76 anos (baixou de 279 para 158 faltosos, 2,7%), de 72 a 74 anos (recuou de 719 para 489 faltosos, 4,45% da primeira aplicação), de 69 a 71 anos (caiu de 992 para 627 faltosos, 4,8%) e de 68 anos (baixou de 1.301 para 934 faltosos, ou 18,73% de quem recebei a primeira dose).