O técnico do Paris Saint-Germain, Unai Emery, negou nesta sexta-feira que houve divergência entre o clube francês e a seleção brasileira sobre a cirurgia de Neymar. Durante entrevista coletiva, o treinador informou que a decisão foi tomada em conjunto.
“Internamente, falamos com muita clareza. Primeiro, escutamos o diagnóstico do nosso médico. Então, escutamos o do médico da seleção brasileira. Desde que aconteceu a lesão, temos buscado o melhor para o jogador e também para a equipe”, disse.
A desavença teria acontecido porque, inicialmente, o PSG não havia diagnosticado fratura no pé direito de Neymar. O técnico francês ainda afirmou que não teria a necessidade de cirurgia e ainda tinha esperança de contar com o brasileiro para o jogo de volta das oitavas de final da Liga dos Campeões, contra o Real Madrid, em Paris, na próxima terça-feira.
A situação mudou depois que o médico da seleção brasileira, Rodrigo Lasmar, chegou a Paris, na terça-feira, dois dias após a lesão de Neymar em duelo contra o Olympique de Marselha pelo Campeonato Francês.
Lasmar confirmou a fratura no quinto metatarso do pé direito do craque brasileiro e, na quarta-feira, o Paris Saint-Germain publicou comunicado em seu site informando que seria necessário o procedimento cirúrgico.