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Um dia para celebrar e refletir

Comemoramos em 18 de outubro o Dia do Médico, data que homenageia este profissional de atuação funda­mental na vida em sociedade por zelar e cuidar daquilo que temos de mais importante: nossa saúde. A celebração do Dia do Médico também nos leva a refletir sobre como essa secular profissão é exercida atualmente e de que ma­neira o mercado oferece condições para o pleno desenvol­vimento da medicina.

Vivemos num mundo em rápida transformação e competição na qual o médico é constantemente desafiado a se atualizar, buscar conhecimento e agregar tecnologia e inovação ao seu dia a dia de consultas, diagnósticos, tratamentos e cirurgias. No nosso entendimento, o siste­ma cooperativista se mostra o mais adequado para que o médico tenha sucesso e satisfação pessoal no exercício de sua honrosa atividade.

Lembramos que o cooperativismo é um modelo de ne­gócios que existe há mais de 170 anos e que hoje responde por cerca de 250 milhões de empregos espalhados pelo mundo. Cresceu porque essencialmente busca transfor­mar o mundo num lugar melhor com progresso econô­mico e social, sustentabilidade e empatia. E tem como princípios adesão voluntária e livre, gestão democrática e, ao não visar o lucro, permite ao cooperado receber pro­porcionalmente a seu trabalho.

Há outras características vantajosas no sistema, como intercooperação, educação, formação e o interesse legíti­mo pela comunidade, bem como autonomia e indepen­dência de atuação. Não por acaso a Unimed, criada em 1967, tenha evoluído para o maior sistema cooperativo de trabalho médico do planeta. Os números impressionam: 346 cooperativas, 115 mil médicos atuando, 20 milhões de beneficiários, 2.700 hospitais credenciados e 113 próprios e 95 mil empregos diretos.

Sua cobertura atinge cerca de 4.700 municípios no Brasil atendendo 38% dos beneficiários de planos de saúde privados do país. Somente em Ribeirão Preto, onde a Unimed foi fundada em 1971, possuímos 967 médicos cooperados e um moderno hospital inaugurado há dois anos. Isso mostra que estamos no caminho certo, promo­vendo uma saúde de primeiro mundo e proporcionando a nossos associados um modelo de trabalho digno e que privilegia a qualidade e a meritocracia.

Vivemos hoje um movimento no mercado de saúde com fusões e a entrada do capital estrangeiro. Nesse contexto, vale reforçar que o sistema cooperativista continua sendo a prin­cipal forma de trabalho para o médico e na qual ele ainda é o “dono do próprio trabalho”, e não um empregado.

Assim, nesse dia 18 de outubro, parabenizo todos os mé­dicos pela relevância da data, mas também saúdo o coope­rativismo médico pela digna contribuição proporcionada à evolução do atendimento em saúde em todo o Brasil.

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