Com a tensão mundial gerada pela invasão da Rússia à Ucrânia, o COI emitiu uma nota nesta manhã para orientar federações e organizadores de eventos esportivos a barrarem a participação de atletas russos e de Belarus em competições. O comitê também afirmou que, se a proibição não for possível por algum motivo, representantes dessas nacionalidades devem competir sem estabelecer relações oficiais com o país de origem, opção defendida pela tenista ucraniana.
“Eu acredito que a situação pede um posicionamento claro de nossas organizações: ATP, WTA e ITF. Assim, nós – ucranianos – pedimos que sigam as recomendações do COI de aceitar atletas de Rússia e Belarus apenas como atletas neutros, sem uso de nenhum símbolo nacional como cores, bandeiras ou hinos,” escreveu Svitolina.
“Quero anunciar, portanto, que eu não vou jogar amanhã em Monterrey, nem nenhum outra partida contra jogadores da Rússia ou de Belarus, até que as organizações tomem a decisão necessária”, completou.
A ucraniana também disse que, apesar de defender a punição, não tem nenhum problema com as tenistas russas e as isentou de qualquer responsabilidade. “Eu não culpo nenhuma atleta russa. Elas não são responsáveis pela invasão efetuada por sua terra natal. Além disso, quero mostrar meu respeito a cada atleta, especialmente russos ou de Belarus, que bravamente se posicionaram contra a guerra. O apoio deles é essencial”, afirmou.
Hoje, o tênis conta com protagonistas russos e de Belarus tanto nas disputas masculinas quanto nas femininas. O top 10 do WTA tem a presença de Aryna Sabalenka, de Belarus, em terceiro lugar Já no ranking do ATP, a primeira colocação é do russo Daniil Medvedev, que alcançou o posto oficialmente nesta segunda, ultrapassando o sérvio Novak Djokovic. Dentro do top 10 masculino, ainda há a presença de Andrey Rublev, em sexto. Tanto Medvedev quanto Rublev se manifestaram contra a guerra ao longo da última semana.