Tribuna Ribeirão
Turismo

Turismo reativa contratações nos primeiros quatro meses de 2018

O setor de turismo no Brasil começa a mostrar sinais de recuperação na geração de empregos. Foram criados 2.477 novos empregos em abril que contribuíram para um saldo positivo de 2.762 postos de trabalho neste ano. O resultado interrompe a sequência negativa de fevereiro e março (-3.032 no total).

O estudo aponta crescimento do emprego nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, com destaque para São Paulo (9.244 postos criados) e Distrito Federal (1.469 vagas). Já a região Sul teve redução líquida de 4.203 postos formais, apesar do crescimento verificado no Paraná (911 empregos novos).

“O turismo é um setor vital para a retomada do crescimento de um país por meio da geração de emprego e renda. O governo federal, por meio do Ministério do Turismo, tem atuado fortemente para o fortalecimento desta atividade através de ações de financiamento público de projetos públicos e privados além de medidas para reduzir a burocracia para quem deseja investir no turismo brasileiro”, comentou o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz.

Os restaurantes e similares foram os responsáveis pelo maior número de empregos: 1919. O segmento de transportes contribuiu com 1702 novos postos de trabalho com destaque para o transporte rodoviário que contribuiu com 1.050 vagas deste total. Assim, com exceção do segmento cultura e lazer, que perdeu 72 vagas, todos os grupos das atividades do turismo revelaram crescimento.

“A concentração do emprego reflete o interesse das pessoas pelo consumo de viagens, hospedagem e alimentação fora do domicílio, principalmente”, afirma o economista da CNC Antonio Everton.

Para a CNC, embora tímido, o crescimento do emprego reflete a recuperação de alguns segmentos importantes. No entanto, a greve dos caminhoneiros e a escassez de combustíveis, ocorridas por 11 dias no mês de maio, podem modificar a tendência no curto prazo. “As medidas de resolução da crise tomadas pelo governo afetarão o equilíbrio inicial da economia. Isso vai interferir nas decisões de gastos das famílias, deixando-as cautelosas com relação às despesas com turismo”, pondera o economista.

 

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