O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou na manhã desta quinta-feira, 23, a previsão do tempo de cada candidato a Presidente da República no horário eleitoral, a ser veiculado no rádio e na televisão as terças, quintas e sábados. A Corte Eleitoral também comunicou quantas inserções (peças de propaganda de curta duração divulgadas ao longo do dia) terá cada presidenciável ao longo do primeiro turno. O horário eleitoral está previsto para começar no dia 31 de agosto, sexta-feira. As peças dos presidenciáveis serão veiculadas em um bloco à tarde e outro à noite, ambos com a mesma duração.
O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, é quem detém a maior fatia do horário eleitoral: o tucano deverá ter 5 minutos e 32 segundos em cada bloco de propaganda, além de 434 inserções que serão transmitidas na programação de rádio e televisão ao longo do primeiro turno.
Já o candidato do PSL ao Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro, terá oito segundos em cada bloco de propaganda e 11 inserções ao longo do primeiro turno da campanha eleitoral, informou o TSE.
A candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso e condenado no âmbito da Operação Lava Jato, possui a segunda maior fatia do horário eleitoral: dois blocos diários de 2 minutos e 23 segundos cada, além de 188 inserções ao longo do primeiro turno, mais uma inserção extra de 30 segundos definida por sorteio.
Dos 13 concorrentes, o menor tempo é do João Goulart Filho (PPL), que terá apenas 5 segundos em cada bloco de propaganda.
Os tempos de cada candidato no horário eleitoral foram apresentados pela manhã em audiência pública do TSE. As informações serão inseridas em uma proposta que ainda será apreciada pelo plenário da Corte Eleitoral na próxima terça-feira, 28.
A divisão do tempo geral de propaganda também resulta em “sobras” (em virtude das diferenças de centésimos de segundo na distribuição geral do tempo), que foram sorteadas para seis candidatos, que vão ganhar, cada um, uma inserção extra de 30 segundos: José Maria Eymael (Democracia Cristã), João Amôedo (Novo), Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT), Alvaro Dias (Podemos) e Lula.