Tribuna Ribeirão
Geral

Três aéreas reajustam preços das bagagens

ROVENA ROSA/AG.BR.

A Fundação Procon de São Paulo (Procon-SP) – órgão li­gado à Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania – notificou as companhias aéreas Azul, Gol e Latam para que expli­quem o aumento aplicado no despacho de bagagens. A res­posta das empresas deverá ser encaminhada ao órgão até o dia 12 de abril.

Segundo o órgão, as em­presas terão que explicar os itens que compõem o valor da taxa de despacho de bagagem e quais deles serão cobrados do consumidor. Esses itens deverão ser discriminados in­dividualmente, informa a Fun­dação Procon de São Paulo.

O Procon também pede informações sobre a relação de custo administrativo e custo de transporte que vão sofrer a aplicação do aumento. A Azul informou que, quando receber a notificação do Procon, “pres­tará os devidos esclarecimen­tos”. Já a Latam e a Gol ainda não se pronunciaram sobre a notificação do órgão de defesa do consumidor.

As três companhias reajus­taram os valores do transporte de bagagem para os voos do­mésticos e internacionais. Na Gol, as novas tarifas entraram em vigor na última terça-feira (5). Na Latam, o reajuste está em vigor desde o dia 14 de março. Na Azul, o novo valor está em vigor há um mês.

A Gol, nos voos que não oferecem o despacho gratuito das malas, passou, desde o úl­timo dia 5, a cobrar preços que variam de R$ 95 (primeira ba­gagem) a R$ 250 (3ª a 5ª), nos voos domésticos; e de R$ 199 a R$ 650, nos voos internacionais.

Os preços anteriores eram, respectivamente, de R$ 80 a R$ 250, e de R$ 100 a R$ 650. “A Gol afirma que o reajuste nos valores para o despacho de bagagens se deve ao atual cenário de aumen­to de custos na aviação comer­cial, e ainda como forma de ade­quação aos valores praticados pelo mercado”, destaca em nota.

A Latam elevou o preço para o despacho de bagagens no últi­mo dia 14, mas apenas para os voos nacionais. O valor mínimo passou de R$ 65 para R$ 75, e o valor máximo continuou em R$ 160. Segundo a companhia, a guerra na Ucrânia impactou diretamente o preço do petró­leo. Consequentemente, afetou o preço do querosene da avia­ção, e os custos da empresa.

“Esse cenário também im­pacta em aumento de preços das passagens e serviços adi­cionais da ordem de 25% a 30%”, diz a compahia em nota. A empresa Azul elevou, em 7 de março, o preço da primeira bagagem: o valor mínimo pas­sou de R$ 80 para R$ 90 em trechos domésticos.

O preço máximo continua em R$ 250. Nos trechos inter­nacionais, não houve altera­ção dos preços. As três com­panhias aéreas citadas pela Fundação Procon de São Paulo operam voos no Aeroporto Es­tadual Doutor Leite Lopes, em Ribeirão Preto.

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