Balanço divulgado pelo novo painel do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP) indica que o trânsito de Ribeirão Preto encerrou os primeiros dez meses de 2024 com uma morte a cada 81 horas. São 90 desde o início do ano, sete a mais que os 83 óbitos do ano passado, aumento de 8,43%. .
Após registrar seis óbitos em janeiro, oito em fevereiro, seis em março, sete em abril, onze em maio, 13 em junho – o mais mortal do ano –, onze em julho, dez em agosto e oito em setembro, a cidade contabilizou mais dez vítimas fatais em outubro, duas a mais e alta de 250% em relação ao mês anterior.
Porém, çpassou do terceiro para o sexto lugar no ranking estadual dos últimos doze meses, com 100 mortes (eram 104 até setembro) e taxa de 14,19 óbitos por 100 mil habitantes. Era de 14,75 o mês anterior e 15,18 até agosto. Piracicaba lidera (taxa de 17,56), seguida por Sorocaba (16,50). O Movimento Paulista de Segurança no Trânsito considera uma população de 704.874 pessoas em Ribeirão Preto.
Recuou 28,57% em relação a outubro do ano passado, quando foram registradas 14 mortes na cidade, quatro a menos em 2024. Subiu na comparação com os primeiros dez meses do ano passado, de 63 em 2023 – sete em janeiro, dez em fevereiro, nove em março, três em abril, dez em maio, três em junho, duas em julho, quatro em agosto, onze em setembro e 14 em outubro – para 90. São 27 a mais, crescimento de 42,86%, segundo o Infosiga-SP.
O balanço anual mostra queda no total de óbitos registrados no ano passado, em comparação com 2022. Foram 83 mortes nas ruas, avenidas, alamedas, viadutos e rodovias que cortam o município em 2023, ante 101 do mesmo período do ano anterior – pela primeira vez um placar centenário –, 18 a menos e queda de 17,82%.
No ano passado, além dos seis de dezembro, houve quatro óbitos em novembro, 14 em outubro (recorde de 2023), onze em setembro, quatro em agosto, duas em julho, três em junho, dez óbitos em maio, três em abril, nove em março, dez em fevereiro e sete em janeiro.
Perfil – Neste ano, 50 vítimas estavam de motocicleta (56%), 19 eram pedestres (21%), três não têm identificação (4%), onze estavam de carro (121%), cinco de bicicleta (5%), uma em caminhão e uma em ônibus (1%). São 736 homens (81%) e 17 mulheres (19%).
Vinte e oito mortes ocorreram em rodovias dentro do perímetro urbano (31,13%). Outras 49 foram registradas em vias municipais (54,4%) e 13 ainda não têm identificação de local (14,4%), segundo o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito
No ano passado, 36 vítimas estavam de motocicleta (43,37%), outras 18 de carro (21,69%), quatro de caminhão (4,82%), 16 eram pedestres (19,28%), quatro eram ciclistas (4,82%) e cinco não foram identificadas (6,02%), de acordo com o painel.
Setenta vítimas eram homens (84,34%) e 13 são mulheres (15,66%). Vinte e três mortes ocorreram em acidentes nas rodovias dentro do perímetro urbano (27,71%). Outras 52 foram registradas em vias municipais (62,65%) e oito ainda não têm identificação de local (9,64%).
Mortes em 2022 – O número de mortes em decorrência de acidentes de trânsito no ano passado, em Ribeirão Preto, é 21,68% superior ao total de 2021. A cidade registrou 101 óbitos, contra 83 de 2021. São 18 casos a mais. O município superou a barreira de 100 vítimas fatais em 365 dias pela primeira vez.
Isso nunca havia acontecido desde o lançamento da plataforma, entre 2015 e 2016. Ate então, o pico havia sido registrado em 2017, com 88 mortes, e o menor índice em 2019, de 71 óbitos. A malha viária é composta por mais de 1,5 mil quilômetros de vias municipais e também de rodovias concedidas pelo Estado.
Acidentes sem vítimas ficam estáveis em RP
Segundo o pelo Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP), Ribeirão Preto registrou 254 acidentes sem vítimas fatais em outubro, ante 253 de setembro, um a mais e leve alta de 0,40%. Foram 262 em janeiro, 242 em fevereiro, 272 em março, 294 em abril, 306 em maio, 228 em junho, 252 em julho e 256 em agosto. Em relação ao mesmo mês de 2023, quando houve 305 sinistros, o recuo é de 16,72%. São 51 a menos.
Também caiu na comparação entre os dez primeiros meses de cada ano, de 3.091 para 2.619, queda de 15,27% e 472 a menos. São 2.704 contando com os sinistros com morte. Fechou 2023 com 3.662 ocorrências, contra 3.203 de 2022, alta de 14,33%. São 459 a mais. Foram dez por dia, um a cada duas horas e 24 minutos, aproximadamente. Contando com os óbitos, foram 3.745 em 2023 e 3.302 em 2022, aumento de 10,90% e 360 a mais. .