O ano começou com sete mortes no trânsito de Ribeirão Preto. O total de janeiro é 250% superior aos dois óbitos de dezembro, cinco a mais, mas está 22,22% abaixo das nove fatalidades do mesmo período de 2022, dois a menos. Duas vítimas estavam de carro (28,57%), duas de motocicleta (28,57%), uma de caminhão (14,29%), uma era pedestre (14,29%) e uma não foi identificada (14,29%).
Quatro chegaram a ser socorridas para hospitais e unidades de saúde (57,14%) e três morreram no local do acidente (42,86%). Todas as vítimas são do sexo masculino. Seis eram motoristas (nenhum passageiro), além do pedestre. Três homens tinham entre 18 e 24 anos, dois entre 40 e 44, um entre 35 e 39 e o outro era um idoso de 60 a 64 anos.
Quatro mortes ocorreram em acidentes nas rodovias dentro do perímetro urbano (57,14%), mais duas em vias municipais (28,57%) e um caso ainda não tem identificação de local (14,29%). A cidade também registrou 310 casos sem vítimas fatais em janeiro, ante 409 de dezembro, 99 a menos e queda de 24,20%. Em relação ao mesmo mês de 2022, quando houve 279 sinistros, a alta é de 11,11%. São 31 a mais.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 17 de fevereiro, pelo Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP), O número de mortes em decorrência de acidentes de trânsito no ano passado, em Ribeirão Preto, é 21,68% superior ao total de 2021. A cidade registrou 101 óbitos, contra 83 de 2021. São 18 casos a mais.
O município superou a barreira de 100 vítimas fatais em 365 dias pela primeira vez desde o lançamento da plataforma, em 2016. Até então, o pico havia sido registrado em 2017, com 88 mortes, e o menor índice em 2019, de 71 óbitos. Os três meses com mais ocorrências foram agosto (15), abril (14) e setembro (doze). Dezembro teve o menor volume: duas.
Motos
Entre 1º de janeiro e 31 de dezembro, 44 motociclistas morreram na cidade (43,56%). A lista traz ainda 25 pedestres (24,75%), 14 pessoas que estavam de carro (13,86%), 13 ciclistas (12,88%) e um caminhoneiro (0,99%), além de quatro outros tipos ou não identificados (3,96%). Cinquenta e duas chegaram a ser socorridas (51,49%), 46 morreram no local do acidente (45,54%), não consta informação sobre um caso (0,99%) e duas morreram em outros locais (1,98%).
As vítimas são 86 homens (85,15%) e 15 mulheres (14,85%). Vinte e nove casos ocorreram em rodovias dentro do perímetro urbano (28,71%), mais 57 em vias municipais (56,44%) e 15 casos ainda não têm identificação de local (14,85%). Quarenta e dois tinham entre 18 e 39 anos, 16 estavam na faixa de 40 a 49 anos, 25 tinham entre 50 e 64 anos, 14 estavam acima de 65 anos, não há informação sobre dois casos e duas vítimas eram menores de 17 anos.
Em 2021
De acordo com o balanço anual, ocorreram 83 óbitos em Ribeirão Preto em 2021, contra 72 do período anterior, avanço de 15,3%, onze a mais. Lembrando que, no primeiro bimestre de 2020, Ribeirão Preto ainda não estava sob os efeitos das medidas restritivas impostas pela pandemia de coronavírus – as regras mais rígidas da quarentena começaram a valer no final de março.
O Infosiga-SP atualizou os dados dos últimos anos e constatou que o número de vítimas fatais em decorrência de acidentes de trânsito ficou estável em Ribeirão Preto em 2020, em comparação com 2019. Foram 72 óbitos contra 71 no perímetro urbano da cidade – a malha viária é composta por mais de 1,5 mil quilômetros de vias municipais e também de rodovias concedidas pelo Estado –, um a mais em 2020 e alta de 1,4%.
Sem vítimas
Ribeirão Preto registrou 4.283 acidentes sem vítimas fatais no ano passado, doze por dia, um a cada duas horas. Dentre as ocorrências em que foi possível apurar o tipo de sinistro estão 2.225 colisões, 320 choques, 163 atropelamentos e 507 casos em outras situações. Agosto foi o mês com maior quantidade: 419. De acordo com o Infosiga, 3.786 acidentes foram registrados em vias municipais (88,4%), outros 464 em rodovias (10,83%) e 33 não têm local definido (0,77%).