Por: Adalberto Luque
Uma ação do Ministério Público de São Paulo (MPSP) fez com que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) retirasse do ar 34 perfis de redes sociais que vinham explorando sistematicamente a tragédia do voo 2283 da Voepass, ocorrido em Vinhedo, no dia 9 de agosto, que resultou na morte dos 58 passageiros e quatro tripulantes a bordo da aeronave ART 72, que seguia de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos.
De acordo com o MP, o CyberGaeco identificou 19 perfis na plataforma X (antigo Twitter), sete no TikTok, sete no Instagram e um no Telegram. O objetivo seria o de evitar a prática de estelionato por pessoas que se passavam por familiares das vítimas do acidente.
“A medida foi necessária pelo fato de, especialmente o X e o Tik Tok, resistirem em remover conteúdo digital pela via administrativa. Eventual descumprimento da decisão judicial resultará em multa diária de R$ 100 mil”, informou o MPSP.
Em ação anterior, o Cybercaeco e o DIOP/Ciberlab do Ministério da Justiça, conseguiram congelar 59 perfis que aplicavam golpes ou divulgavam fotos e vídeos de corpos em chamas. O próximo passo, segundo o MPSP, será identificar os responsáveis por esses perfis, para que possam ser responsabilizados criminalmente.