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Esportes

Tite está de olho no palmeirense Raphael Veiga e diz que deixa seleção após Copa

Divulgação/CBF

Melhor jogador do Pal­meiras já faz algum tempo, o meia Raphael Veiga nunca es­condeu sua vontade em vestir a camisa da seleção brasilei­ra. E a realização do sonho parece mais próxima do que ele imagina. Nesta sexta­-feira, o técnico Tite revelou no Redação SporTV que a convocação do palmeirense “está no radar”. O treinador ainda confirmou que fica no comando da equipe nacional apenas até o fim da Copa do Mundo do Catar, no fim do ano, e mostrou as táticas uti­lizadas com o time, em sua avaliação, sempre ofensivas.

Tite esteve na bancada do programa ao lado do apresen­tador Marcelo Barreto e do jornalista Tim Vickery e não fugiu das questões. Falou ain­da sobre o que pede aos joga­dores contra cada adversário, do jogo adiado com a Argen­tina, da invasão de treinadores portugueses no País e que ga­nhar a Copa seria completar o currículo campeão.

Ao avaliar a posição de ca­misa 10, Tite falou sobre Phi­lippe Coutinho, Lucas Paque­tá, disse que Neymar agora também faz a função e citou Raphael Veiga. Um internau­ta quis saber se o palmeirense “está no radar” e ele garantiu que “sim”. “Há duas convoca­ções eu já fiz essa referência a ele.” O chamado pode estar próximo.

O treinador reafirmou que deixa a seleção brasileira após a realização da Copa do Mundo do Catar. “Eu tenho consciência exata da minha participação. Vai até o final do Mundial”, afirmou Tite, garantindo que está chegan­do a hora de outro profissio­nal assumir e ser avaliado. “Não é o momento de falar sobre isso, mas também não quero me omitir, não é do meu perfil”.

Sobre o jogo com a Argen­tina, interrompido na Neo Química Arena e remarcado pela Fifa, Tite não vê neces­sidade da realização pois não mexeria com a posição das seleções nas Eliminatórias. Em sua visão não seria pru­dente. “Não vai trazer benefí­cio algum”.

Na parte tática, Tite mos­trou que quer sempre sua seleção atacando, buscando o gol a todo momento. De­fendeu suas convicções e não escondeu que seus jogadores podem usar da ousadia e do drible. Desde que com obje­tividade e respeito. “Existe um passe, uma finta que você olha para o lado e mostra desprezo ao adversário. Sabe­mos disso. Por isso, a orien­tação é que faça, sim, mas vá para o gol.”

Na visão de Tite, os clu­bes nacionais cada vez mais investirem em comandantes portugueses não é nenhuma surpresa. Para ele, esse cres­cimento se dá pelo trabalho de qualificação feito em Por­tugal há anos.

“Existem bons e maus profissionais brasileiros e portugueses. O Brasil está co­meçando agora a capacitação profissional. A CBF Academy (curso de técnicos da CBF) tem cursos que qualificam o profissional. Os portugueses têm isso há 30 anos ou mais”, afirmou.

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