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Timão pega o “raçudo” rancing na Argentina

Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

O Corinthians enfrenta na noite desta quarta-feira, às 21h45 o Racing, da Argentina, no estádio El Cilindro , em Avellane­da, província de Buenos Aires, pela Copa Sul-Americana para se saber qual dos dois clubes irá às quartas de final da competi­ção. O jogo de ida, na semana passada, na Arena Itaquera, houve empate em 1 a 1. O em­pate em 1 a 1 levará à disputa por pênaltis. O Corinthians se­guirá em frente com a vitória simples ou com qualquer em­pate com dois gols ou mais. O time comandado por Carille já está definido e entrará em campo com: Cássio; Fágner, Balbuena, Pablo e Maciel; Ga­briel, Maycon e Jadson; Rodrigui­nho, Romero e Jô.

Polêmica – Às vésperas do jogo decisivo, a polêmica en­volvendo o atacante Jô tomou conta do noticiário. O artilheiro reconheceu que o gol da vitória do Corinthians sobre o Vasco, em jogo válido pela 24ª rodada do Brasileirão, saiu após a bola bater em sua mão. Após o “ava­liar o lance em casa”, o atacante fez questão de reforçar que não teve qualquer intenção de tirar vantagem na jogada e que não poderia repetir o fair play de Ro­drigo Caio por se tratar de uma situação diferente.

“Não tinha visto a imagem do gol. Chegando em casa, vi que a bola tocou no braço. Mas quero deixar claro que não quis trapacear. Os 19 gols que fiz [no ano] foram com suor e dedica­ção. Não tive intenção de colocar a mão na bola”, disse o jogador em entrevista coletiva realizada no hotel onde o Corinthians está hospedado para o jogo com o Racing, válido pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana.

Além da polêmica do gol, Jô também foi muito questio­nado pela ausência de fair play no lance. Em abril deste ano, o jogador foi um dos pivôs da jogada que marcou o são-pau­lino Rodrigo Caio Na ocasião, o zagueiro avisou ao árbitro Luiz Flávio de Oliveira que ele ha­via pisado na perna do goleiro Renan Ribeiro, isentando seu adversário. O fato fez o juiz can­celar o cartão amarelo que sus­penderia o atacante corintiano.

“Assim como eu aplaudi e achei fantástica a atitude do Rodrigo Caio, muita gente que­ria ver uma atitude igual. Mas foi uma situação diferente. Eu me atirei na bola, não fiz movi­mento de jogar a mão primeiro. Muitos queriam que eu falasse que coloquei a mão. Se tives­se acontecido isso, eu falaria. Sempre dei a cara, num mo­mento ruim não tenho por que me esconder”, declarou Jô.

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