O Corinthians enfrenta na noite desta quarta-feira, às 21h45 o Racing, da Argentina, no estádio El Cilindro , em Avellaneda, província de Buenos Aires, pela Copa Sul-Americana para se saber qual dos dois clubes irá às quartas de final da competição. O jogo de ida, na semana passada, na Arena Itaquera, houve empate em 1 a 1. O empate em 1 a 1 levará à disputa por pênaltis. O Corinthians seguirá em frente com a vitória simples ou com qualquer empate com dois gols ou mais. O time comandado por Carille já está definido e entrará em campo com: Cássio; Fágner, Balbuena, Pablo e Maciel; Gabriel, Maycon e Jadson; Rodriguinho, Romero e Jô.
Polêmica – Às vésperas do jogo decisivo, a polêmica envolvendo o atacante Jô tomou conta do noticiário. O artilheiro reconheceu que o gol da vitória do Corinthians sobre o Vasco, em jogo válido pela 24ª rodada do Brasileirão, saiu após a bola bater em sua mão. Após o “avaliar o lance em casa”, o atacante fez questão de reforçar que não teve qualquer intenção de tirar vantagem na jogada e que não poderia repetir o fair play de Rodrigo Caio por se tratar de uma situação diferente.
“Não tinha visto a imagem do gol. Chegando em casa, vi que a bola tocou no braço. Mas quero deixar claro que não quis trapacear. Os 19 gols que fiz [no ano] foram com suor e dedicação. Não tive intenção de colocar a mão na bola”, disse o jogador em entrevista coletiva realizada no hotel onde o Corinthians está hospedado para o jogo com o Racing, válido pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana.
Além da polêmica do gol, Jô também foi muito questionado pela ausência de fair play no lance. Em abril deste ano, o jogador foi um dos pivôs da jogada que marcou o são-paulino Rodrigo Caio Na ocasião, o zagueiro avisou ao árbitro Luiz Flávio de Oliveira que ele havia pisado na perna do goleiro Renan Ribeiro, isentando seu adversário. O fato fez o juiz cancelar o cartão amarelo que suspenderia o atacante corintiano.
“Assim como eu aplaudi e achei fantástica a atitude do Rodrigo Caio, muita gente queria ver uma atitude igual. Mas foi uma situação diferente. Eu me atirei na bola, não fiz movimento de jogar a mão primeiro. Muitos queriam que eu falasse que coloquei a mão. Se tivesse acontecido isso, eu falaria. Sempre dei a cara, num momento ruim não tenho por que me esconder”, declarou Jô.