O desabamento do teto da Escola Municipal de Ensino Básico Coronel Conrado Caldeira, em Bebedouro, na noite de terça-feira, 3 de abril, deixou sete pessoas feridas, interditou a unidade e fechou imóveis vizinhos. A maioria das vítimas sofreu ferimentos leves e uma segue em observação no Hospital Júlia Pinto Caldeira.
Por meio e nota enviada ao Tribuna, a prefeitura confirmou que uma reunião entre pais e professores estava sendo realizada no momento do desabamento. As atividades foram suspensas e a unidade está interditada para perícia. Cerca de 60 pessoas participavam do debate. Vídeos postados nas redes sociais mostrar um grupo tentando segurar o teto na hora da ocorrência.
Outras 200 pessoas estavam no pátio da unidade quando o teto desabou. Houve pânico e correria. Chovia no momento do desabamento e, devido ao risco de curto circuito, a energia elétrica foi desligada. A Defesa Civil interditou o prédio por três dias. As aulas foram suspensas. O arquiteto da Secretaria da Educação de Bebedouro, Raphael Leal Sanchez, suspeita que instabilidades no solo provocaram o desabamento do telhado.
Apesar de reconhecer que a movimentação do solo afetou a fundação do prédio, Sanchez descartou que o problema tenha relação com uma obra realizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) em um terreno nos fundos da escola. O muro nos fundos da escola apresenta uma rachadura e também foi periciado.
A cozinha do colégio, uma lanchonete e os banheiros do pátio estão sob o telhado que desabou. O diretor operacional da Defesa Civil, Luiz Antônio Luciano da Silva, diz que o local ficará isolado até a divulgação do laudo da perícia e depois será demolido.
A prefeitura de Bebedouro informa ainda que os serviços do Procon, Posto de Saúde Central e Sebrae Aqui estão suspensos até a sexta-feira (6), devido à interdição do quarteirão que abrange as ruas Rubião Junior e Tobias Lima, por questão de segurança dos usuários.