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Temperatura deve cair para 6 graus

GUILHERME SIRCILI

A Defesa Civil do Estado de São Paulo alerta sobre a chegada de uma massa de ar frio que causará queda signi­ficativa de temperatura em Ribeirão Preto, neste final de semana, entre a madrugada desta sexta-feira (14) e o pró­ximo domingo, 16 de julho.

As menores temperatu­ras ocorrerão entre o final da madrugada e início da ma­nhã, com previsão de 6 graus Celsius e sensação térmica de 5°C – talvez menos. Além dis­so, um “alerta severo” de ven­daval foi emitido pela Defesa Civl para a cidade, que pode ter rajadas de vento de 70 a 90 quilômetros por hora (km/h).

Segundo dados divulgados às 18 horas desta quinta-feira (13) pelo Climatempo, nes­ta sexta-feira (14) os termô­metros podem marcar entre 14ºC e 25 graus. A umidade relativa do ar continuará bai­xa, em 24%. O cenário muda no sábado, dia 15, com tem­peratura mínima de 10ºC e máxima de 27ºC.

A umidade recua para 21%. No domingo (16), os termômetros devem marcar entre 12 graus e 29Cº, com a umidade em 29%. O míni­mo ideal é de 60%. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), abaixo de 30% o município entra em estado de atenção e quando o índice é inferior a 20% a situação é de alerta. Abaixo de 12% já é con­siderado caso de emergência.

A Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) está com o protocolo de baixas tem­peraturas ativas, com abertura do Centro POP e trabalho da equipe do Serviço Especializa­do em Abordagem Social em dias que a temperatura caia abaixo de 13°C.

A ação terá a participação conjunta da Guarda Civil Me­tropolitana, Defesa Civil, Se­cretaria de Assistência Social e Secretaria Municipal da Saúde, para que, caso haja demanda específica, as pessoas em situa­ção de rua sejam encaminhadas corretamente.

“Diante do boletim mete­orológico, emitido pela Defesa Civil do Estado, com previsão de baixas para o município de Ribeirão Preto, destacamos a atenção aos mais vulneráveis, crianças, idosos e pessoas em situação de rua”, destaca o coor­denador da Defesa Civil muni­cipal, Tiago Caldeira.

“Manteremos as ações pre­ventivas, orientações, apoio à Semas e Fundo Social de So­lidariedade. Nos colocamos à disposição pelo telefone 199”, emenda Tiago Caldeira. Para solicitar ajuda às pessoas em estado de vulnerabilidade, a Assistência Social disponibiliza o Fale Assistência Social (FAS) – telefones 161, 0800 77 30161 e o WhatsApp 3610-0687.

Ciclone
A frente fria que chega a Ribeirão Preto é reflexo do ci­clone extratropical que causou destruição e mortes nos estados do Sul e do Sudeste do país nes­ta semana. Em Itanhaém, no Litoral Sul de São Paulo, uma idosa de 80 anos morreu nesta quinta-feira (13), atingida por um fio de alta-tensão.

O cabo caiu após ser acer­tado por um galho de árvore que foi derrubado pelo vento forte. Em São José dos Campos, uma jovem de 24 anos ficou gravemente ferida quando um tronco desabou sobre o carro onde fazia aula de auto-escola; ela chegou a ser internada, mas morreu no fim da tarde.

Segundo a Defesa Civil, os fortes ventos que atingem o estado são decorrência de um ciclone extratropical que atua no litoral de Santa Ca­tarina. É recomendável evi­tar estacionar veículos perto de cabos elétricos, torres de transmissão, árvores, outdo­ors e outras estruturas que não pareçam seguras.

O ciclone que passa pelo Sul do País desde quarta-feira (12) matou um em Rio Grande, no interior gaúcho, e deixou 20 feridos. Em todo o Estado, há mais de 800 mil pessoas sem energia elétrica. O fenômeno climático já tem se direciona­do sentido ao Oceano Atlânti­co nesta quinta-feira, mas seus impactos serão sentidos até o fim desta semana, dizem os meteorologistas.

Desde o litoral gaúcho até a costa do Rio de Janeiro, deve ha­ver vento forte e chuva e a frente fria avança até parte do Centro­-Oeste. Entre a madrugada e a manhã desta quinta-feira, o vento chegou a 140 km/h no litoral sul gaúcho. Temporais e ventos fortes causam transtor­nos na região metropolitana de Porto Alegre, na região dos vales, na serra gaúcha e no lito­ral norte do Rio Grande do Sul, segundo a Defesa Civil.

Segundo o governo, o ido­so que morreu estava em casa quando o imóvel foi atingido por uma árvore, no bairro Ma­ria dos Anjos. Esses efeitos cli­máticos tendem a “subir” o país conforme o ciclone se afasta, o que diminui a intensidade dos ventos e chuvas.

A Marinha emitiu, no co­meço da semana, alerta de ressaca no mar, ventania e on­das de até 4,5 metros no litoral de Santa Catarina a São Paulo. Agora, o alerta vale para o lito­ral do Rio de Janeiro também, onde as ondas devem chegar a quatro metros até a manhã des­ta sexta-feira.

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