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Temer, Moreira e outros 12 viram réus na Lava Jato

AGÊNCIA BRASIL

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, recebeu ontem duas denúncias contra o ex-presi­dente Michel Temer (MDB), o ex-ministro Moreira Franco e outros 12 investigados pelo es­quema de corrupção envolven­do a Eletronuclear e as obras na usina nuclear de Angra 3. To­dos agora são réus no âmbito da Operação Lava Jato do Rio de Janeiro.

A primeira denúncia é pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Já a se­gunda é pelos crimes de la­vagem e peculato (desvio de dinheiro ou recursos públicos em benefício próprio).

A partir de agora, Temer está sendo formalmente processado nos dois casos. A próxima fase das ações prevê coleta de provas, depoimentos de testemunhas e interrogatórios dos réus. Depois disso, o juiz poderá decretar as sentenças que vão absolver ou condenar os acusados.
“Observo, portanto, que o órgão ministerial expôs com clareza os fatos criminosos e suas circunstâncias, fazen­do constar a qualificação dos denunciados e a classificação dos crimes”, escreveu Bretas nos dois despachos em que recebeu as denúncias.

O advogado de Moreira Franco, Antonio Sergio Pitom­bo, declarou que “a existência de um processo judicial pode servir para que autoridades públicas imparciais investiguem os fatos com interesse na busca da ver­dade e na compreensão quanto à inocência de um acusado”. Se­gundo Pitombo, agora cabe “à Justiça Federal definir quem são tais autoridades e qual seu grau de imparcialidade”.

Na última sexta-feira (29), Eduardo Carnelós, responsá­vel pela defesa de Temer, disse que as denúncias “insistem em versões fantasiosas, como a de que Temer teria ingerência nos negócios realizados por empre­sa que nunca lhe pertenceu”. Ainda segundo Carnelós, as acusações “não se sustentam em nenhum elemento idôneo, mas apenas em suposições e na débil palavra de delatores”.

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