Tribuna Ribeirão
Cultura

‘Teatro para quem não gosta’ – A história do teatro com muito humor

FOTO: DIVULGAÇÃO

Marcelo Médici e Ricar­do Rathsam escreveram, dirigiram e protagonizam a comédia “Teatro para quem não gosta”, que estará em cartaz no Theatro Pedro II, em Ribeirão Preto, no dia 28 de maio, sábado, às 20 ho­ras. Partindo da questão “o teatro está morto?”, a dupla de atores desdobra-se em 32 personagens para traçar um panorama da arte, desde a Antiguidade até os dias atu­ais, passando pela adaptação de clássicos como “Édipo Rei” e “Romeu e Julieta”, tea­tro de revista, infantil, musi­cais e stand-up comedies.

“Brincamos que o teatro está acabando, porque a gente vive uma grande crise econô­mica e claro que a bilheteria está refletindo esse problema. Já passamos pelas inovações do rádio, cinema, TV e ago­ra outras plataformas, como a internet. O público sempre fica. O teatro persiste, é eter­no. E aí a gente conta a histó­ria do teatro. De uma forma cômica, claro”, descreve Mé­dici, que define o espetáculo como “uma declaração de amor ao teatro”.

“Tem muita gente que não costuma frequentar o teatro, mas vem atraído pelo título (risos). Fiz um trabalho de pesquisa para escrever o tex­to, mas a ideia não é dar uma aula. Pretendemos contar a história do teatro, porém sem didatismo”, conta Ricardo Rathsam, que dividiu o palco com Médici em “Eu era tudo para ela e ela me deixou” e é coautor de “Cada um com seus pobrema” e “Cada dois com seus pobrema”.

“Tem gente que vem apenas para rir e diz que esse objetivo é alcançado. E tem gente que agradece pela aula”, brinca Ricardo Rath­sam, que foi indicado como melhor performance no Prêmio de Humor de 2019, por sua atuação em “Teatro para quem não gosta”.

“A ideia da peça surgiu quando assisti ao Jô Soares falando de um comediante italiano, o Vittorio Gassman, que fazia a história do teatro em uma hora. Era um solo. Fiquei com isso na cabeça, durante uns dez anos. E ago­ra, eu e Ricardo, responsável por 90% do texto, estamos em cena”, revela Marcelo Mé­dici. A peça estreou em agos­to de 2018, em São Paulo, e recebeu, na categoria melhor comédia do ano, o Prêmio do Humor – de Fábio Porchat. Foi indicada também como melhor comédia, ao Prêmio Risadaria.

Com produção de Rodri­go Velloni, figurinos de Fábio Namatame, trilha de Ricardo Severo, cenário e supervisão de direção de Kleber Mon­tanheiro, Médici e Rathsam criaram um espetáculo dinâ­mico, com referências clássi­cas e contemporâneas, mistu­rando estéticas e linguagens teatrais. O espetáculo é reali­zado através da Lei de Incen­tivo à Cultura do Ministério do Turismo. Em seu percurso pelo teatro mundial e brasi­leiro, “Teatro para quem não gosta” encanta e faz rir. O tea­tro, afinal, passa bem.

Ingressos
Os ingressos custam R$ 100 (plateia e frisa), R$ 80 (balcão nobre) e R$ 60 (bal­cão simples). Têm direito a 50% de desconto estudantes, coordenadores pedagógicos, supervisores e diretores e professores de escolas públi­cas da rede municipal e da estadual (mediante apresen­tação de documento compro­batório como carteirinha da instituição, boleto de mensa­lidade ou holerite).

A meia-entrada vale também para aposentados (com documento específi­co), idosos acima de 60 anos (com cédula de identidade, o Registro Geral, RG) e por­tador de deficiência com acompanhante. Essas pesso­as vão pagar R$ 50, R$ 40 e R$ 30, respectivamente. Os ingressos serão vendidos no guichê do teatro e no site do Mega Bilheteria (megabi­lheteria.com).

O Theatro Pedro II fica na rua Álvares Cabral nº 370, no Quarteirão Paulista, Centro Histórico de Ribeirão Preto. O local tem capacidade para 1.588 pessoas, mas parte foi interditada por segurança. Atualmente conta com 1.300 lugares. Porém, por causa da covid-19, vai disponibilizar 70%, cerca de 1.000 poltronas.

Sessões
O telefone do Pedro II para mais informações: (16) 3977-8111. O espetáculo não é recomendado para menores de 14 anos, que podem partici­par acompanhados dos pais. O uso de máscara é obrigatório para esta apresentação. Para acessar o espaço será exigido o comprovante vacinal com­pleto ou teste negativo (PCR 48 horas ou antígeno 24 ho­ras). O comprovante pode ser físico, carteira de vacinação ou digital, pelo aplicativo Co­necte SUS.

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