A taxa de transmissão (Rt) do coronavírus em Ribeirão Preto começou o ano em alta, superou a casa de 1 e não para de subir. Era de 0,56 em 17 de setembro. Em 10 de outubro estava em 1,05. Passou grande parte de novembro na casa do 0,70. Chegou a 0,92 no final do mês e caiu para 0,88 no dia 2 de dezembro.
No dia 12 já estava em 0,72, na 19ª posição no ranking de 645 municípios paulistas. No dia 16 foi a 0,67 e recuou para a 21ª colocação do ranking. No dia 30 era de 0,97, a quarta maior do estado, e no sábado, 1º de janeiro, saltou para 1,02, a segunda mais alta.
No domingo (2) bateu em 1,04, mesmo cenário do dia anterior. Na segunda (3) subiu para 1,06, na terça-feira (4) era de 1,08, ainda em segundo lugar, e nesta quarta-feira (5) avançou para 1,10, mas agora divide a segunda posição com Araraquara, ambas atrás da Rt da capital (1,18). Significa que 100 pessoas podem transmitir a doença para outras 110. O limite considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 1,00.
Ribeirão Preto soma 3.020 mortes por covid-19 e 114.419 casos de coronavírus confirmados desde o início da pandemia. Eram 113.706 até dia 22. Ou seja, em uma semana houve um aumento de 0,6%. São 713 a mais, mais de 100 por dia. Na semana anterior, haviam sido constatadas 329 novas ocorrências.
Casos avançam na cidade
O total de óbitos em menos de doze meses de 2021, de 1.975, já é 89% superior ao registrado no mesmo período do ano passado (de março a dezembro), de 1.045. São 930 a mais. Ribeirão Preto soma mais de 72 mil casos confirmados.
São 72.442, alta de 72,6% em relação aos 41.978 do ano passado, 30.465 a mais. Em dezembro, a cidade teve 1.039 contágios, contra 703 de novembro (o menor volume desde abril de 2020, no início da pandemia), 336 a mais no mês passado, alta de 47,8%.
Ômicron
A Secretaria Municipal da Saúde confirmou sete casos de Ômicron em Ribeirão Preto. Na investigação epidemiológica dos casos realizada até o momento, três pacientes relataram não terem saído da cidade e negaram contato com viajantes ou com os pacientes também infectados pela mesma variante, caracterizando dessa forma, a ocorrência de transmissão comunitária da nova cepa.
A pasta também informa a detecção da circulação do vírus influenza A-H3N2 em seis pacientes atendidos nos serviços de saúde de Ribeirão Preto. O prefeito Duarte Nogueira (PSDB) prorrogou o uso obrigatório de máscaras até 31 de janeiro por causa da variante Ômicron.
Na área do 13º Departamento Regional de Saúde (DRS-XIII), que envolve Ribeirão Preto e mais 25 cidades da região, a Delta está em 97,9% das amostras e a Ômicron em 2,1%. Foram sequenciadas 49 amostras. O Estado já soma 86 casos da cepa sul-africana, todos com resultado de sequenciamento genético e investigação epidemiológica.
Dados do Brasil e do Estado
O Brasil soma 619.513 mortes por covid-19 e 22.351.104 casos de coronavírus desde o início da pandemia. Já o Estado de São Paulo contabiliza 155.277 óbitos e 4.461.651 contágios confirmados desde fevereiro do ano passado, mas os dados não foram atualizados nesta segunda-feira. A taxa de letalidade da doença é de 2,8% no país e de 3,5% em território paulista.