Tribuna Ribeirão
Saúde

SUS oferece tratamento completo e gratuito a portadores de HIV

O Ministério da Saúde investiu, em 2017, R$ 1,1 bilhão com medicação e tratamento de pacientes com Aids no País, garantindo a portadores do vírus HIV tratamento completo e gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Com o investimento crescente e contínuo, o número de pacientes que recebem a terapia antirretroviral cresceu, com diagnóstico ampliado nos últimos meses e menor tempo para início do tratamento.

Além do montante destinado ao tratamento, há ainda uma rede de laboratórios públicos que oferece exames de carga viral do HIV, CD4 e genotipagem do HIV. Em 2017, foram investidos um total de R$ 58,1 milhões para a realização desses exames.

No eixo da prevenção, o Ministério da Saúde oferece distribuição de preservativos gratuitamente e tratamento pós-exposição ao HIV, a chamada PEP. O medicamento está disponível em 151 serviços de 115 municípios com mais de 100 mil habitantes. Além disso, começou a ser ofertado neste mês de dezembro o tratamento pré-exposição (PrEP) às populações com maior vulnerabilidade à infecção. São 3,6 milhões de comprimidos para abastecimento de um ano.

O ministro Ricardo Barros, ao destacar o tratamento gratuito, garantiu contar com a mobilização da sociedade na busca por alcançar quem sabe que tem o vírus e não se trata. “O Ministério da Saúde quer diminuir o número de pessoas que desenvolvem a doença. E é isso que estamos fazendo, ofertando os medicamentos mais modernos e investindo mais”, ressaltou.

Medicação

De acordo com o ministério, os portadores de HIV têm acesso a 22 medicamentos antirretrovirais, em 38 apresentações, ou seja, formas farmacêuticas e dosagem de cada um dos medicamentos.

Em 2017, alguns medicamentos direcionados à Aids foram incorporados à Lista de Incorporação do Sistema Único de Saúde (SUS). São eles: Raltegravir, Etravirina, Tenofovir e Entricitabina.

Prevenção

O comprimido Truvada começou a ser disponibilizado neste mês de dezembro pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como medicamento para impedir a propagação do HIV na corrente sanguínea. O produto não substitui a camisinha, mas amplia a prevenção.

O remédio, que já era parte do coquetel, passa agora a poder ser consumido por quem nunca esteve em contato com o vírus. Entretanto há uma contraindicação: não é aconselhado o uso para pessoas com desgastes nos ossos ou doenças renais.

Sua distribuição na rede pública de saúde prioriza maiores de 18 anos considerados parte dos grupos de risco, como profissionais de saúde e casais em que um dos parceiros é portador do vírus e o outro não.

Estatísticas

A taxa de detecção de casos de Aids no Brasil foi de 18,5 casos por 100 mil habitantes em 2016, uma redução de 5,2% em relação a 2015, quando foram registrados 19,5 casos. Os dados são do mais recente Boletim Epidemiológico de HIV/Aids, lançado em 1º de dezembro deste ano.

Já sobre a mortalidade, a queda observada é de 7,2%, a partir de 2014, ano em que foi ampliado o acesso ao tratamento. Eram 5,7 óbitos por 100 mil habitantes, passando a 5,2 óbitos em 2016.

Há três anos, o paciente iniciava o tratamento com, em média, 101 dias após o diagnóstico. Hoje são, no máximo, 41 dias.

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