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Política

Superlotação Plano do transporte ainda não está pronto

ALFREDO RISK/ ARQUIVO TRIBUNA

O plano para evitar a super­lotação nos ônibus do transpor­te coletivo de Ribeirão Preto, que deveria ser elaborado em 48 horas contadas a partir desta quarta-feira, 8 de julho, ainda não ficou pronto. Em reunião entre a Empresa de Trânsito e Transporte Urbano (Transerp), o Consórcio PróUrbano e o Mi­nistério Público Estadual (MP) ficou estabelecido que uma pro­posta deveria ter sido apresenta­da neste prazo.

Nesta quinta-feira, 9 de ju­lho, a Transerp informou que está finalizando a redação do documento. Na sexta-feira (3), o prefeito Duarte Nogueira Júnior (PSDB) anunciou, em entrevista coletiva, que implantaria medi­das para reduzir o total de passa­geiros nos ônibus e, assim evitar a superlotação. Também deter­minou que nenhum passageiro poderá utilizar o transporte co­letivo se não estiver utilizando máscara de proteção.

Desde segunda-feira (6), passageiros e motoristas são obrigados a usar máscara para entrar nos veículos. As medi­das de limpeza nos ônibus e nas plataformas de embarque e de­sembarque também foram am­pliadas para evitar o risco de in­fecção pelo novo coronavírus. O prefeito também anunciou que os funcionários das empresas seriam admitidos no programa de testagem para a covid-19.

As novas normas foram es­tabelecidas a partir de sugestões apresentadas pelo Ministério Público com a participação de representantes do comércio, da indústria, da Câmara de Verea­dores, Polícia Militar e do Comi­tê Técnico de Enfrentamento da Covid-19. Atualmente a frota do transporte urbano opera com 70% dos veículos, o que repre­senta 250 do total de 356. Aos domingos e feriados, a redução chega a 60%. Nos finais de se­mana, o transporte coletivo já trabalha com 37% dos veículos a menos – mesmo antes da pan­demia de covid-19.

O plano foi concluído depois de várias reuniões. Nesta sexta­-feira (10), os promotores que elaboraram as 17 medidas res­tritivas impostas pela prefeitura, através do decreto nº 146/2020, publicado no Diário Oficial do Município (DOM) e que valem até dia 19, devem cobrar a Tran­serp e o grupo concessionário – formado pelas viações Rápido D’Oeste (40%), Transcorp (30%) e Turb (30%).

Assinam o documento os promotores Sebastião Sérgio da Silveira (Saúde Pública), Ramon Lopes Neto (Consumidor) e o urbanismo, Wanderley Trinda­de (Habitação e Urbanismo). Ainda nesta sexta-feira, o go­vernador João Doria (PSDB) vai anunciar se Ribeirão Preto e as demais 25 cidades da área de abrangência do 13º Departa­mento Regional de Saúde (DRS XIII) continuarão na faixa ver­melha do Plano São Paulo ou avançarão de fase a partir de ter­ça-feira, 14 de julho.

Caso Ribeirão Preto avance para a faixa laranja, o prefeito, secretários e integrantes do Co­mitê Técnico de Enfrentamen­to da Covid-19 e do Grupo de Transição de Retomada (GTR) vão se reunir novamente com os promotores do MPE para definir como será a volta das atividades. Atualmente, apenas os serviços essenciais poderão atender presencialmente.

Entre eles estão os supermer­cados, padarias, açougues, ba­res, lanchonetes e restaurantes (desde que não haja consumo no local), farmácias, drogarias, bancos (seguindo as regras de distanciamento e higieniza­ção), postos de combustíveis, serviços de limpeza, segurança, transporte (ônibus, táxis e apli­cativos) e abastecimento.

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