Tribuna Ribeirão
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STF suspende efeitos de ação de R$ 17 bi contra Petrobras

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu uma liminar (decisão provisória) pedida pela Petrobras para suspen­der os efeitos de uma derrota judicial sofrida pela empre­sa no Tribunal Superior do Trabalho (TST), cujo impac­to para os cofres da empresa pode chegar a R$ 17 bilhões.

Em 21 de junho, o plená­rio do TST decidiu, por 13 votos a 12, que os funcioná­rios da Petrobras têm direito ao pagamento de adicionais salariais que foram definidos em um acordo coletivo assi­nado em 2007, beneficiando cerca de 50 mil empregados. A empresa estima que além da obrigação de pagar R$ 15 bilhões retroativos, a decisão acarreta um impacto de mais R$ 2 bilhões anuais em sua folha de pagamento.

Na ação, os trabalhadores pediram a manutenção do cál­culo usado para adicionais so­bre o salário, conforme o acor­do coletivo. A decisão do TST afeta mais de 40 ações coletivas e outras 7 mil ações trabalhistas individuais em tramitação em todo o país.

A Petrobras pediu ao STF que garantisse seu direito de recorrer antes que tivesse que fazer os pagamentos, alegando que o Código de Processo Civil (CPC) lhe garante tal prerroga­tiva e de modo a evitar “danos irreparáveis” à empresa. Isso porque, no julgamento de ju­nho, o TST havia determinado o cumprimento imediato de sua decisão.

Toffoli, que no momento é o responsável pelo plantão judicial do STF, acolheu os ar­gumentos da empresa, suspen­dendo os efeitos da decisão do TST até que o recurso da Petro­bras seja julgado no Supremo.

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