Cerca de um ano após de se tornar um “unicórnio”, a startup Loggi registrou mais um aporte recorde no valor de R$ 1,15 bilhão, em uma rodada série F.
A intenção da empresa com o montante conseguido é direcioná-lo para expansão dos negócios em solo nacional, ampliando capilaridade de atuação e capacidade de entrega.
“Com a nossa tecnologia, qualquer pessoa ou empresa poderá mandar seus pacotes para todo o Brasil com baixo custo”, afirmou o cofundador e CEO da startup, Fabien Mendez. O executivo completa que a empresa construiu, ao longo dos anos, uma malha logística robusta, utilizando da tecnologia para “entregar com excelência”.
O investimento marca um dos maiores valores recebidos pela startup de logística desde a sua fundação em 2013.
O aporte foi encabeçado pelo fundo brasileiro CapSur Capital, liderado pelo executivo Marcelo Arins. O fundo é conhecido por investir em empresas de base tecnológica.
A captação também contou com a participação do Fundo Verde e outros investidores recorrentes como Monashees, Softbank Group Corp, GGV, Microsoft e Sunley House.
Em crescimento constante
Com sede em São Paulo, a Loggi tem atuação não apenas no Brasil, mas também abriu, em 2019, uma operação na capital portuguesa Lisboa.
Só no ano passado a companhia registrou um crescimento de volume de entrega de 360% – muito disso possibilitado pela pandemia e consequente movimentação do mercado (empresas e consumidores) para o digital.
Mas a expansão não parou por aí: em 2019, a Loggi foi a oitava brasileira a ganhar o selo de “unicórnio”, que é quando o valor de mercado de uma startup alcança a marca de US$ 1 bilhão.
Isso ocorreu depois de um aporte de US$ 150 milhões do fundo liderado pelo conglomerado japonês Softbank.
Segundo o Crunch Base, a startup soma mais de US$ 500 milhões em aportes. Hoje, juntamente com o aporte mais recente, a companhia de logística está avaliada em aproximados US$ 2 bilhões.