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SSM cobra ‘vacina’ de munícipes em RP

ALFREDO RISK

O Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Guatapará e Pradópolis (SS­M-RPGP) decidiu cobrar, por meio de ofícios, a prefeitura e a Câmara de Vereadores para que estabeleçam regras mais rígidas em relação ao acesso de pessoas a seus edifícios, passando a exi­gir o comprovante de vacinação, o popular “passaporte da vaci­na”, também dos munícipes que frequentam estes locais.

O documento foi protoco­lado nesta quarta-feira, 12 de janeiro. No ofício, o sindicato destaca “que vários países e go­vernos enfrentam a crise sani­tária de forma séria e respon­sável e têm adotado medidas que restringem a circulação de pessoas não vacinadas”. Salienta que “como todo governante res­ponsável, os atuais gestores mu­nicipais têm o dever de zelar pela saúde de seus governados e dos trabalhadores do serviço públi­co municipal”.

A entidade cita o artigo 196 da Constituição Federal, que in­clui a imposição de sanções ad­ministrativas a quem optar por não se vacinar. Segundo o docu­mento assinado pelo presidente do SSM-RPGP, Valdir Avelino, “é forçoso reconhecer que, mes­mo diante das incertezas trazi­das pela descoberta da variante Ômicron, ainda há pessoas que se negam a receber a vacina pe­las mais variadas razões, a maio­ria não relacionadas a restrições de ordem médica”.

Para o sindicato, “a recalci­trância desta minoria de pessoas em relação à vacina não só pode atrasar a retomada da norma­lidade como também – e ainda mais grave – custar mais vidas”. O ofício do sindicato também será protocolado junto às prefei­turas dos municípios de Guata­pará e Pradópolis.

O prefeito Duarte Nogueira (PSDB) anunciou, na tarde de terça-feira (11), que a Secretaria Municipal de Saúde afastou 337 servidores por causa de covid-19 e síndromes gripais. Presente na coletiva de imprensa, reali­zada no Palácio Rio Branco, o secretário José Carlos Moura informou que na lista estão 17 médicos, 108 técnicos em en­fermagem, 134 enfermeiros e mais 78 profissionais de outros setores da pasta.

Secretarias, autarquias, fun­dações e outras repartições pú­blicas ligadas à prefeitura de Ri­beirão Preto passaram a solicitar de seus servidores a apresenta­ção do comprovante de vacina­ção contra o coronavírus, o po­pular “passaporte da covid-19”. A cidade tem cerca de 14.970 funcionários públicos munici­pais na ativa.

No dia 25 de agosto do ano passado, por meio do decre­to número 194, publicado no Diário Oficial do Município (DOM), a prefeitura de Ribei­rão Preto tornou obrigatória a vacinação contra a covid-19 para os servidores.

“De acordo com a legislação, o trabalhador que recusa o imuni­zante sem justificativa prévia, sofre penalidades dentro da legislação municipal”, diz a prefeitura.

A aplicação é válida aos tra­balhadores da administração direta, autarquias e fundações municipais. O Tribuna apu­rou que secretarias como a da Fazenda e da Saúde, e o depar­tamento de recursos humanos da prefeitura, têm solicitado o comprovante. A reportagem também teve acesso à mensa­gem de aplicativo em que uma unidade de saúde solicita aos servidores o encaminhamento do comprovante, por e-mail.

A Câmara de Vereadores de Ribeirão Preto também estuda exigir dos servidores do Legisla­tivo o comprovante de vacinação contra o coronavirus. O assunto ainda será discutido em reunião a ser realizada nos próximos dias entre os integrantes da Mesa Di­retora e a comissão responsável pela contenção do coronavírus no Legislativo, que conta com 93 funcionários concursados e 110 comissionados ligados aos 22 vereadores – cinco por gabinete.

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