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SP ultrapassa 1,5 mi de casos de covid-19

© REUTERS/Amanda Perobelli/Direitos Reservados

O estado de São Paulo re­gistrou 289 mortes por co­vid-19 em 24 horas – uma a cada cinco minutos – e o nú­mero de óbitos em decorrência da infecção por coronavírus nas 645 cidades paulistas che­gou a 47.511 nesta quarta-feira, 6 de janeiro, aumento de 0,6% em relação aos 47.222 compu­tados até terça-feira (5).

O recorde de vítimas fatais em apenas um dia pertence a 13 de agosto, de 455 falecimen­tos. O governo estadual anun­ciou mais 14.534 novos casos de coronavírus em 24 horas. O número de pessoas infec­tadas subiu de 1.486.551 para 1.501.085, aumento de 1% em relação a anteontem.

Em números absolutos, o recorde diário de novos casos pertenceria a 17 de dezembro, de 20.303, mas o montante traz dados acumulados em 48 ho­ras por causa de pane no Sivep do Ministério da Saúde. Desta forma, o dia com maior quan­tidade de infecções ainda é 13 de agosto, com 19.274.

Entre os pacientes diag­nosticados com a doença, 1.336.589 pessoas estão re­cuperadas (89% do total de 1.501.085). O número conta­biliza 159.017 que estiveram internados, foram curados e receberam alta hospitalar (11,9%). Os demais 1.177.572 tiveram diagnóstico positivo da doença, mas não precisaram de internação por apresentar quadros leves (88,1%).

A taxa de letalidade caiu para 3,2%. É o patamar mais baixo desde o início da pande­mia – no começo de maio, che­gou a 8,6%. Há pelo menos uma pessoa infectada pelo novo coronavírus em todos os 645 municípios paulistas (100%). Destas, 611 registraram um ou mais óbitos (94,7%).

O número de pacientes in­ternados é de 12.201, sendo 6.947 em enfermaria (56,9%) e 5.254 em unidades de terapia intensiva (43,1%). As taxas de ocupação dos leitos de Unida­de de Terapia Intensiva (UTI) estão em 65,2% na Grande São Paulo (era de 65,3% na terça­-feira) e 62,5% no estado (era de 62,3% anteontem).

Entre as vítimas fatais estão 27.556 homens (58%) e 19.955 mulheres (42%). Os óbitos permanecem concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 76,9% das mortes. Entre as pessoas que já tiveram confirmação para o novo coronavírus es­tão 705.510 homens (47%) e 795.575 mulheres (53%).

O Instituto Adolfo Lutz confirmou, na segunda-feira (4), os dois primeiros casos no Brasil da variante do novo co­ronavírus identificada inicial­mente no Reino Unido, após o sequenciamento genético de amostras encaminhadas pelo laboratório privado Dasa no dia 2 de janeiro.

Uma das pessoas com re­sultado positivo é uma mulher de 25 anos, residente em São Paulo e que se infectou após contato com viajantes que pas­saram pela Europa e estiveram no Brasil. Começou a apre­sentar sintomas no dia 20 de dezembro, com dor de cabeça, garganta, tosse, mal estar e per­da de paladar, com PCR reali­zado em 22 de dezembro.

O outro é um homem de 34 anos e a equipe de Vigilân­cia Epidemiológica está investi­gando o histórico do caso, bem como local de moradia e sinto­mas. A investigação epidemio­lógica sobre ambos os casos está em andamento e, por isso, não há mais detalhes sobre quadro clínico e sintomas apresentados pelos pacientes.

Até o momento, não há comprovação científica de que esta variante inglesa encontra­da no Brasil é mais virulenta ou transmissível em comparação a outras previamente identifi­cadas. O comportamento de um vírus pode ser diferente em locais distintos em virtude e fa­tores demográficos e climáticos, por exemplo. Ambos os casos são da linhagem B.1.1.7 (termo sinônimo de “cepa” e “variante”).

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